Mercado de cartões deve crescer 21% neste ano

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A indústria de cartões deve apresentar forte expansão neste ano, puxada pelo aumento do número de pessoas com acesso ao meio de pagamento e por parcerias de emissores com o varejo.

 

O número de transações com cartões (crédito, débito e "private label") no mercado brasileiro totalizará 8,6 bilhões neste ano, com crescimento de 21%, segundo projeções da consultoria Lafis.

 

A quantidade total de cartões deve crescer 12%, para 706,1 milhões, enquanto o faturamento do setor deverá alcançar R$ 624 bilhões.
"Os bancos estão captando o público das classes D e E. Além disso, crescem as parcerias entre empresas e bancos", diz Thaís Virga, analista da Lafis.

 

Grande parte da expansão da indústria vem da transferência de meios de pagamento, segundo Fernando Teles, diretor de cartões do Itaú Unibanco. "Pessoas que usavam cheque ou dinheiro passaram a usar os cartões."

 

Outro fator de destaque é o aumento do uso do cartão por pessoas que não possuem conta em banco. "Por meio de parcerias com o varejo, tem crescido o acesso dessa população", diz Teles.

 

O avanço dos cartões de débito será maior que os de crédito, na opinião de Denilson Molina, diretor de cartões do Banco do Brasil. "Os emergentes das classes D e E começam a ser bancarizados e a ter acesso aos cartões."

 

Outra tendência, segundo Molina, é a de os bancos passarem a ofertar cartões pré-pagos, com recarga, que possam ser usados no comércio.
Entre as estratégias das companhias, está o lançamento de produtos. A Credicard, que projeta aumento de 25% na quantidade de transações, planeja novo cartão para fevereiro.

 

"Vamos lançar um para os universitários, com programas de recompensas. É um público que, na média, tem baixo poder de consumo, porém é um investimento de futuro", diz Leonel Andrade, presidente da Credicard.

 


Veículo: Folha de S.Paulo


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