O mago do comércio eletrônico

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Quem é o bilionário dono da Rakuten, o maior shopping online do mundo, que acaba de chegar ao Brasil.


O Japão tem uma fartura de exemplos de empresas de tecnologia que alcançaram o estrelato mundial, como Sony, Nintendo e Panasonic. Nos negócios de internet, no entanto, o desempenho é acanhado e ainda não foi capaz de gerar um sucesso global. O bilionário Hiroshi Mikitani quer mudar isso – e há bons motivos para não duvidar das habilidades desse mago do comércio eletrônico. Na semana passada, Mikitani, que é o terceiro homem mais rico do Japão, dono de uma fortuna de US$ 6,2 bilhões, veio a São Paulo para fazer o lançamento oficial no País de sua empresa, a Rakuten. Trata-se de uma espécie de shopping online para pequenas, médias e grandes empresas.

 
Entre os cerca de 100 varejistas nacionais que já marcam presença no site estão a Le Postiche, de malas e bolsas. Nas próximas semanas, pelo menos outras 100 lojas devem entrar no ar, incluindo a Centauro, de produtos esportivos, e a Ricardo Eletro. A meta é chegar a 800 parceiros até o fim do ano. É um número modesto, sem dúvida, se comparado aos 38 mil registrados no Japão. Naquele mercado, a empresa domina 35% do comércio eletrônico e obteve receitas de US$ 4,7 bilhões em 2011. Uma espécie de contrapartida japonesa de Jeff Bezos, o fundador da americana Amazon, ninguém lucra mais nesse tipo de atividade em seu país do que Mikitani.

Agora, ele quer conquistar o mundo, e o Brasil é peça fundamental nessa estratégia. “Nossa meta é alcançar a liderança aqui dentro de alguns anos”, disse Mikitani, que promete promover altos investimentos no País. É fácil entender o interesse. O varejo online brasileiro deve dobrar de tamanho até 2015, alcançando um faturamento anual de R$ 40 bilhões e, assim, passar do sétimo para o quarto maior do mundo, atrás de China, EUA e Japão. Além do shopping online, a Rakuten planeja para o segundo semestre a chegada ao Brasil da sua marca Kobo, de leitores de livros digitais. Com ela, o objetivo é fazer frente às gigantes Amazon e Apple no mercado nacional de e-books.


Veículo: Isto É Dinheiro


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