Mesmo com 70 milhões de internautas, 20 milhões a mais que o Reino Unido, o Brasil fatura menos de 10% do que ganham os europeus com o comércio varejista eletrônico: R$ 22,5 bilhões contra R$ 234 bilhões.
Os dados são da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que organiza a visita ao país de David Best, gerente geral do IMRG, equivalente à Câmara Britânica de Comércio Eletrônico.
Segundo Best, que participa de encontros com empresários do setor, o varejo on-line não deve ser encarado pelas empresas como concorrente do comércio tradicional.
"Hoje as marcas separam as divisões de comércio online das áreas tradicionais de venda e elas acabam competindo entre si. Isso é um grande erro", diz.
O britânico afirma que as companhias de e-commerce devem ensinar e ajudar os consumidores a comprar na rede. "Ao adquirir um sapato, você não tem oportunidade de experimentá-lo. Ajudando as pessoas a comprar na internet, a confiança na marca aumenta."
Veículo: Folha de S.Paulo