O 16º Estudo Redes e Associações de Negócios traz um panorama da atividade que amadurece no País e se mostra como alternativa Sustentável
O associativismo no setor supermercadista brasileiro segue em ascensão. Cada vez mais, as empresas que operam com este modelo de gestão buscam a profissionalização e recursos para superarem a concorrência, conforme mostra o 16º Ranking de Redes e Associações de Negócios da Abras.
Em um período com muitas dificuldades e incertezas para a maior parte dos setores da sociedade, a alternativa se mostra ainda mais atraente. Até porque, como será verificado nas próximas páginas, as redes estão obtendo mais avanços em negociações com grandes fornecedores, estão cada vez mais padronizadas e buscam novas alternativas para driblar problemas do dia a dia, ampliando sua representatividade e potencial para os negócios.
Neste estudo realizado pelo departamento de Economia e Pesquisa da Abras há o mapeamento da atividade. E ao apresentar os números gerais do associativismo, há a confirmação de sua força. Em 2015, o ano avaliado na pesquisa, as vendas brutas das redes somaram R$ 33,84 bilhões. Este montante representa variação nominal de 8,38% sobre os R$ 31,22 bilhões
registrados no ano anterior. E uma das principais constatações, como será visto a seguir no Ranking de Redes, é a de que a maior parte das redes passa por alinhamento no perfil dos participantes e reestruturações.
Neste ano, por exemplo, houve leve redução de número de lojas, de 3.816 unidades passou para 3.797, uma queda de 0,5%. No entanto, algumas passaram por ampliações e lojas com portes maiores entraram nas redes. Ou seja, em área de venda o crescimento foi de 1,3%. Juntas, as redes somavam 2,33 milhões de m2 e passaram para 2,36m2 e em número de check-outs
ampliaram ainda mais, de 18.699 foram para 19.620, alta de 4,9%.