2021

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Superação e crescimento em ano desafiador

Com um recorde de público conectada, as 20 maiores empresas da 44ª edição do Ranking ABRAS receberem seus certificados e foram homenageadas por seus resultados e conquistas, reverência que se estende a todas as participantes do estudo. Evento contou, ainda, com apresentações da Nielsen e GS1 Brasilvento também contou com apresentações da Nielsen, Kantar e GfK Brasil

A s 20 maiores empresas supermercadistas do Ranking ABRAS 2021 foram conhecidas no dia 20 de maio, durante o tradicional evento de apresentação dos principais dados da pesquisa que a entidade realiza há 44 anos. Realizado em formato virtual, o evento já foi prestigiado por mais de 28 mil profissionais da cadeia de abastecimento.

O Ranking ABRAS, maior panorama do setor supermercadista do Brasil, que apresenta a cada ano a evolução das empresas, destacando faturamento do setor, número de lojas, de funcionários, entre outras importantes informações, é um estudo realizado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, em parceria com a NielsenIQ. O evento contou, ainda, com apoio de importantes parceiros que levam inovação pra dentro das lojas e para a casa dos brasileiros.

Em seu discurso, o presidente da ABRAS, João Galassi, parabenizou todos os premiados que, conforme enfatizou, estão realizando um trabalho incrível e contribuindo muito com o setor, com a luta no dia a dia, juntamente com todos os supermercadistas do País. “Parabéns por terem conseguido figurar entre as 20 maiores empresas do setor”, congratulou Galassi.

O presidente da entidade aproveitou a importante ocasião para elencar uma série de ações que a entidade nacional vem desenvolvendo, como o Programa de Governança Familiar e Corporativa para Famílias Empresárias do Setor Supermercadista, que teve início no dia 24 de junho. Citou, também, o inédito evento idealizado pela ABRAS, o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, ocorrido no dia 17 de junho, com a proposta de discutir a agenda do ESG. “Queremos ajudar o Brasil na transformação e podemos fazer isso porque temos legitimidade que nos é dada pelos nossos 28 milhões de consumidores que passam por nossas lojas diariamente. Isso nos traz a garantia e a força para podermos discutir com todo o País, com todos os representantes da cadeia do abastecimento, uma nova agenda. Juntos podemos fazer algo muito maior, avançando ano a ano”.

Por fim, o presidente anunciou a realização da Convenção ABRAS 2021, que acontecerá nos dias 20 e 21 de setembro, na cidade de Campinas, interior paulista, de forma presencial e seguindo todos os protocolos sanitários para a proteção de todos os participantes.

A live do Ranking ABRAS, apresentada pela jornalista Mariana Godoy, também contou com a participação do vice-presidente Institucional e Administrativo da entidade, Marcio Milan, que se encarregou de apresentar e comentar os principais dados do setor supermercadista em 2020, quando o setor movimentou receita de R$ 554 bilhões, considerando todos os seus canais de distribuição (veja análises do Ranking ABRAS a seguir). “É uma satisfação estar aqui, compartilhando com vocês as novidades do Ranking. São muitas informações que nos ajudam a entender melhor esse setor, que passa por dificuldades em função da pandemia da covid-19, mas que registra números que refletem o tamanho do segmento de supermercado no Brasil”, disse Milan.

Tendências do varejo brasileiro

Como já é tradição, o evento de divulgação do Ranking ABRAS tem espaço garantido para a apresentação da NielsenIQ, parceira da entidade neste longevo projeto. Em sua explanação, o diretor de Atendimento ao Varejo da NielsenIQ Brasil, Roberto Butragueño, destacou o cenário macroeconômico brasileiro e como está sendo o desenvolvimento dos varejistas brasileiros, falando de diferentes canais, diferentes tendências e mostrando também as expectativas para um ano tão desafiador como 2021.

Em especial para os supermercadistas, ele apresentou números para oportunidades e também áreas as quais os empresários precisam ficar alertas, principalmente no que os concorrentes estão fazendo. Sobre 2020, um ano como jamais foi visto, pelo surgimento da covid-19, lembrou que o impacto foi muito grande para o varejo, com muitos consumidores temerosos com um possível desabastecimento e indo para as lojas para se abastecer. Outro dado apontado por Butragueño é que, sobretudo a partir de maio de 2020, começou um deslocamento de moradores das grandes metrópoles para cidades menores, que cresceram mais que as grandes cidades. Com isso, percebe-se cidades pequenas, com menos de 400 mil habitantes, crescendo bem acima de cidades grandes, com mais de 400 mil habitantes, tanto em volume como em faturamento.

“Daí a importância de supermercadistas prestarem atenção nas localidades em que vão abrir novas lojas ou revitalizar as lojas que operam nessas cidades menores, principalmente por conta do trabalho híbrido de home office. Dois terços do que é vendido hoje no Brasil pelos varejos supermercadista, são vendidos pelas cadeias regionais, que não operam em nível nacional. O varejo regional vem alavancando a abertura de lojas”, analisou.

Para 2021, Butragueño avalia que a situação macroeconômica continua difícil, com a taxa de desemprego ainda alta, e que um terço das famílias afirmam que a renda familiar foi reduzida significativamente durante a pandemia. Ainda assim, a previsão de fechamento do ano 2021 para o varejo brasileiro, com base nas cestas NielsenIQ e com algumas simulações de cenários positivos e otimistas, como o avanço da vacinação, é de crescimento de pelo menos 6,5%, garantiu o diretor da NielsenIQ Brasil.

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