As vendas de cerveja do grupo anglo-africano SABMiller cresceram 1% em volume no semestre fiscal encerrado em 30 de setembro, conforme anunciou a companhia em seu relatório divulgado ontem.
A segunda maior cervejaria do mundo em volume - atrás apenas da Anheuser-Busch Inbev - foi beneficiada pela alta nas vendas na África e na Ásia, que praticamente anularam o mau desempenho na Europa e nos Estados Unidos. Na Europa, onde a holandesa Heineken domina o mercado, houve queda de 5% em volume. Já nos Estados Unidos e Canadá, onde a SABMiller opera por meio da Milller Coors, o declínio foi de 3%.
Na África, onde a empresa é líder, as vendas cresceram 11%. Na Ásia, o crescimento foi de 10%.
A empresa, que vem procurando aquisições em países em desenvolvimento para fazer frente à queda de consumo na Europa, também não teve bom resultado na América Latina.
Na Colômbia, por exemplo, onde a SABMiller tem 98% do mercado, as vendas continuam sendo deprimidas, segundo a empresa, por conta de um aumento no preço da bebida feito em fevereiro. Naquele mês, o governo local mudou a taxação de tributos da bebida, provocando a alta. Esse fator, combinado com cinco dias de lei seca no país por conta das eleições presidenciais em junho, provocaram queda de 7% nos volumes.
No Peru, entretanto, houve aumento dos volumes. No país onde a SABMiller, por meio da Backus & Johnston, tem 89% das vendas a cervejaria cresceu 11%. No Equador a alta foi de 4%.
Veículo: Valor Econômico