Após 22 anos tentando registrar a marca Havana, os herdeiros de Anísio Santiago, o criador da cachaça artesanal brasileira, venceram a primeira batalha judicial contra a Havana Club, produtora do rum cubano.
Desde o Dia 6, a cachaça de R$ 50 a dose está inscrita, pela primeira vez, no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Agora constam lá as marcas Havana Club e Havana. A Havana Club Holding, joint venture franco-cubana, recorreu da decisão da Justiça Federal em Minas.
A empresa tenta derrubar a ordem que permitiu o registro da cachaça antes do processo transitar em julgado.
O Inpi também recorreu. A autarquia federal também é ré no processo movido pela pequena destilaria de Salinas, no norte mineiro.
A cachaça é produzida na fazenda Havana desde 1946. Em 1971 ela foi registrada na Junta Comercial de Minas Gerais e, em 1989, Santiago tentou registrar sua marca no Inpi, mas não conseguiu porque a Havana Club havia entrado com o pedido antes.
Veículo: Folha de S.Paulo