As vendas de bebidas da PepsiCo no Brasil cresceram 5% (em valor) no primeiro trimestre de 2012 na comparação com 2011. Na América Latina como um todo, as vendas da divisão de bebidas caíram 2%, para US$ 4,4 bilhões.
A receita líquida de alimentos na América Latina aumentou 11%, para US$ 1,23 bilhão. O lucro operacional da divisão subiu 7%, para US$ 183 milhões. A PepsiCo passa por uma reestruturação mundial para recuperar mercado. Uma das mudanças foi a criação de uma divisão de biscoitos e cereais para o Brasil no começo do ano.
O lucro líquido da PepsiCo caiu 1% no primeiro trimestre, para US$ 1,13 bilhão. A receita líquida global aumentou 4%, para US$ 12,4 bilhões, e os custos com vendas subiram 8%, para US$ 5,88 bilhões.
A operação no Brasil ajudou no resultado do grupo francês Pernod Ricard, um dos maiores fabricantes de bebidas destiladas do mundo. As vendas da empresa no país cresceram 11% nos primeiros nove meses do ano fiscal 2011/2012, encerrado em 31 de março de 2012.
As marcas de primeira linha cresceram 30% no Brasil, puxadas pela vodca Absolut e pelos uísques Chivas e Ballantines. As marcas populares de uísque Passaport e de vodca Orloff também tiveram bom desempenho: as vendas aumentaram 23% e 12%, respectivamente. "O uísque escocês é uma prioridade para nós na América Latina", disse Gilles Bogaert, diretor financeiro da Pernod Ricard, em conferência com analistas.
As vendas globais da companhia aumentaram 7% nos nove meses, para €6,3 bilhões. O resultado foi puxado pelos emergentes, cujas vendas subiram 17%, enquanto os mercados maduros cresceram apenas 3% no período.
A companhia obteve uma nova linha de crédito rotativo de €2,5 bilhões para refinanciar uma dívida feita em 2008, quando a multinacional comprou a destilaria da Absolut.
Veículo: Valor Econômico