Ampaq promove congresso em Minas

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A produção mineira de cachaça artesanal deverá ser ampliada em pelo menos 10% ao longo deste ano



A Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade (Ampaq) promove entre 3 e 6 de outubro a segunda edição do Congresso Mineiro da Cachaça de Alambique. O objetivo é promover o fortalecimento da cadeia produtiva da cachaça artesanal de alambique, contribuir para o fortalecimento do setor e divulgar novas tecnologias e oportunidades para os produtores. O evento será no auditório Paulo Camilo, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) em Belo Horizonte.

De acordo com o presidente da Ampaq, Alexandre Wagner da Silva, as expectativas em relação ao evento são positivas. Além dos produtores terem acesso às novas tecnologias desenvolvidas para o segmento, também poderão participar de palestras que irão abordar assuntos sobre as formas de ampliar a qualidade e sobre a tendência de mercado.

"O evento será uma oportunidade para que os produtores se atualizem e planejem as ações para a melhoria da qualidade da cachaça e para a diversificação de mercado. Também vamos reunir, no espaço, representantes do setor de máquinas e equipamentos que irão divulgar as novidades e abrir oportunidades de negócios futuros", disse.

Além de produtores também irão participar do congresso da Ampaq pesquisadores, empresários, empreendedores, pessoas ligadas a órgãos públicos e à sociedade civil organizada e professores. A oportunidade será fundamental para aprimorar conhecimento sobre o agronegócio da cachaça.

De acordo com Silva, entre os dias 3 e 5 de outubro, serão abordados assuntos com o objetivo de avaliar as transformações e a gestão sustentável do agronegócio da cachaça artesanal com o objetivo de fortalecer toda a sua cadeia produtiva.


Programação - Para isso, foi preparada uma programação com temas e debates diversificados, com destaque para o desenvolvimento de pesquisas; oportunidades de investimentos, manejo rural, crédito bancário, oportunidades e tendências em mercados competitivos nacional e internacional.

"O congresso é um espaço aberto para compartilhar experiências e potencializar ações para o desenvolvimento do setor. Ao mesmo tempo em que o evento se volta para o uso dos avanços da tecnologia para um produto artesanal, ele abre caminho também para incitar ações que promovam no Brasil a geração de negócios e empregos no setor", disse Silva.

O encerramento do congresso será no dia 6 de outubro, em uma visita técnica a uma fazenda escola e alambique em Itaverava, na região Central do Estado.

O Congresso acontece em um momento favorável para o segmento. Além da demanda nacional crescente, o setor terá boas oportunidades, ao longo dos próximos anos, para expandir a participação no comércio mundial.

O reconhecimento, por parte dos Estados Unidos, de que a cachaça é um produto típico e exclusivo do Brasil atrelado aos investimentos em certificações e em feiras internacionais serão os principais fatores que vão abrir novas oportunidades para a comercialização da bebida.

Diante das boas perspectivas de mercados, a produção mineira de cachaça artesanal deverá ser ampliada em pelo menos 10% ao longo deste ano. O aumento esperado, além da demanda crescente, se deve também às políticas criadas para estimular o desenvolvimento do setor. De acordo com os dados da Ampaq, em 2011, foram produzidos no Estado 240 milhões de litros de cachaça de alambique.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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