Ibama apreendeu mais de 1.200 quilos de lagosta essa semana, além de barcos e equipamentos de pesca ilegais
Imprimir Corrigir Desde o início da semana, 1.212 quilos de lagosta miúda foram apreendidos em alto-mar, no município de Camocim. A ação fez parte da Operação Impacto Profundo, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Humanos (Ibama), que desde janeiro deste ano, percorre o litoral da costa oeste do Estado, em busca de irregularidades.
De acordo com o chefe de fiscalização do Ibama, Rolfran Cacho Ribeiro, também foram apreendidos cinco barcos pesqueiros, 15 mil metros de rede caçoeira e um compressor. A ação foi garantida por 4 lanchas, 10 fiscais do Instituto e 6 policiais. Antes de dar início à Operação, os fiscais receberam treinamento e foi feito um trabalho de educação ambiental, além de um mapeamento do litoral oeste.
Desde janeiro, a Operação Impacto Profundo apreendeu 3.099 quilos de lagosta, 112 mil metros de rede caçoeira, 18 barcos e 6 compressores. Além disso, foram 42 pescadores flagrados pescando ilegalmente, ou porque não tem a licença para pescar ou por utilizarem equipamentos proibidos pela legislação. A pesca só é permitida com a utilização do manzuá. Se condenados, a pena varia de seis meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa administrativa, no valor de R$ 20 por cada quilo apreendido.
A lagosta só pode ser pescada se medir a partir de 13 centímetros, para a lagosta vermelha, e 12 centímetros, para a lagosta verde. Abaixo disso é considerado crime ambiental, que é previsto na lei 9.605/98.
Rolfran afirma ainda que, apesar do time de fiscais ser pequeno, o resultado foi bastante satisfatório. “Dez fiscais trabalham por cinqüenta”, diz. Para ele, além de cansativa, a atividade é arriscada. Muitos fiscais deparam-se com pescadores armados. “A polícia tem nos ajudado, tem feito um trabalho seguro nesse sentido”, elogia.
Veículo: O Povo - CE