O pequeno empresário está relativamente otimista quanto aos rumos do País e do seu próprio negócio. Numa escala de 0 a 100 pontos, o recém-lançado Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) cravou 69,5 pontos. "O pequeno ou médio empresário demora um pouco mais para sentir a crise. Além disso, o mercado estava muito aquecido. Então ele vê informações sobre a crise na tevê, lê no jornal, mas ainda mantêm um certo otimismo", avalia José Luiz Rossi, pesquisador do Ibmec São Paulo, escola de negócios responsável, junto com o Grupo Santander Brasil, pelo lançamento do índice.
Danny Claro, coordenador do Centro de Pesquisas em Estratégia do mesmo Ibmec, considera que, ainda que a conjuntura internacional esteja desfavorável, o resultado não chega a surpreender. "Era de se esperar um certo otimismo, afinal o 13 está aí e ele naturalmente movimenta o mercado", comenta.
Um dado detectado é a mudança de humor dos entrevistados, que pode ser relacionada ao agravamento da crise financeira internacional. Como as consultas ocorreram entre 8 de setembro e 10 de outubro, nota-se uma queda do índice de confiança na fase final da coleta de dados. Segundo Rossi, na última semana o índice de confiança foi levemente superior a 66 pontos, quando nas semanas anteriores ele superava os 70 pontos.
Veículo: Gazeta Mercantil