Taxa registrou alta de 0,68% em novembro ante 0,80% em outubro; grupo alimentação subiu 0,85% no mês
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,68% em novembro. O número representa uma desaceleração em relação ao outubro, quando fechou em 0,80%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou fora das estimativas de 26 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,54% e 0,65%, com mediana prevista de 0,59%.
Na comparação com a terceira quadrissemana de novembro, o IPC apresentou aceleração, pois o índice registrou inflação de 0,64% naquela leitura. O grupo Habitação sofreu recuo, saindo de 0,51% em outubro, para 0,37% na terceira leitura de novembro e fechando o mês com 0,32%.
O grupo Alimentação seguiu a tendência de desaceleração: passou de 2,04% no encerramento de outubro para 0,85% na terceira quadrissemana e agora, na conclusão de novembro, teve inflação de 0,89% - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.
Transportes apresentou queda. Saiu de 0,38% em outubro para uma inflação de 0,18% na terceira quadrissemana de novembro e uma inflação de 0,13% no final do mês passado. Já o item Despesas Pessoais registrou aceleração. Após inflação de 0,88% em outubro, avançou para 1,55% na terceira leitura de novembro e encerrou o mês com 1,64%.
O índice Saúde apresentou 0,21% na leitura de outubro, subiu para 0,51% na terceira quadrissemana de novembro e agora recuou para 0,48%. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve alta significativa. Passou de -0,17% em outubro para 1,45% no terceiro levantamento do mês passado e encerrou novembro com inflação de 2,22%.
Por fim, o segmento Educação também apresentou aceleração. Depois de uma inflação de 0,03% em outubro, foi para 0,07% na terceira pesquisa de novembro e terminou o mês com 0,11%. Foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.
No ano. O IPC-Fipe acumula alta de 4,29%, de janeiro até novembro, e aumento de 4,92% no acumulado em 12 encerrados no penúltimo mês de 2012. As taxas estão perto do previsto pela Fipe para o encerramento do ano, que é uma alta de 5,00%. Dentre os grupos que fazem parte do IPC, Alimentação foi o que apresentou a maior variação no acumulado do ano, de 8,77%. Na sequência, ficou Educação, com aumento de 8,17% no acumulado de 2012. O grupo Despesas Pessoais, com elevação de 7,73%, aparece em seguida.
Segundo a Fipe, os preços de Saúde acumulam ganhos de 5,67%, de janeiro até novembro, enquanto Vestuário, de 3,31%. A menor taxa positiva apurada no período em análise ficou com Habitação (1,70%). O único grupo a apresentar deflação foi o de Transportes, que acumula queda de 0,08% em 2012 .
Na comparação em 12 meses terminados em novembro, a Fipe mostra que os gastos com Alimentação lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 10,33%. / AE
Veículo: O Estado de S.Paulo