Para dar prosseguimento em sua estratégia de crescimento no setor farmacêutico, a Hypermarcas continuará seu ciclo de aquisições, segundo o presidente da companhia, Claudio Bergamo. De acordo com o executivo, o foco será em empresas no segmento farmacêutico que possuam uma alta produção, mas que tenham um faturamento de aproximadamente R$ 2 bilhões.
Atualmente, restam no mercado brasileiro a presença de apenas três grandes grupos nacionais: Ache, EMS e Eurofarma que não sairiam por menos de R$ 3 bilhões. O Ache, por exemplo, estaria avaliado entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões.
Paralelamente, a empresa investirá, já no próximo ano, em uma nova planta na Região Nordeste do Brasil. Esse aporte deverá girar em torno de R$ 5 milhões. A empresa tem a intenção de expandir no nordeste, pois segundo o presidente, é a área do País que está em maior desenvolvimento. "A intenção é alugar um galpão e colocar algumas máquinas que já temos para funcionar. No local funcionará o setor de higiene e limpeza", explicou. As possíveis marcas que serão produzidas no local serão Monange e Assolan.
Quando a questão é quanto o portfólio da NeoQuímica representa para a Hypermarcas, o presidente Cláudio Bergamo explica que a linha de OTC (isentos de prescrição) corresponde a R$ 7 bilhões no mercado e que a perspectiva de crescimento para o próximo ano é de 10%. Já a linha de remédios com prescrição médica corresponde a R$ 15 bilhões e tem a meta de crescer 10%. A divisão de similares e genéricos representa R$ 6,5 bilhões e tem a maior expectativa de crescimento que gira em torno de 26%.
Veículo: DCI