Presentes deverão ter preço médio de R$ 100

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O preço médio do presente de Natal este ano deverá ser de R$ 100 por pessoa, de acordo com pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), que ouviu 500 lojistas da capital. O cartão de crédito é apontado como o método de pagamento preferencial dos consumidores, seguido do cheque pré-datado, cartão à vista, dinheiro e a prazo.

 

Os presentes mais vendidos até agora, de acordo com dados da pesquisa do CDL-Rio, são brinquedos, roupas, calçados, eletroeletrônicos, celulares, jóias e bijuterias.

 

A pesquisa também confirmou as perspectivas otimistas dos comerciantes para o Natal. Os lojistas do Rio de Janeiro apostam que a flexibilidade dos planos de compras pelo crediário, promoções e o ambiente econômico favorável levarão o setor a vender 10% mais do que no passado.

 

O presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, acredita que este Natal será o melhor dos últimos anos e favorável para o consumidor negociar descontos nas compras à vista. "O Natal do ano passado foi afetado pelo susto da crise financeira internacional, que inibiu os planos de compras do consumidor, mas a julgar pelo movimento que o comércio vem tendo, as vendas este ano deverão crescer cerca de 10%", explicou Gonçalves.

 

Para ele, os consumidores se posicionaram para comprar. "Os números de novembro do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio confirmam isso: as dívidas quitadas cresceram 9,6%, as consultas 1,2% e a inadimplencia aumentou apenas 0,2%. Isso mostra que os consumidores recuperaram o crédito para comprar no Natal", conclui.

 

Resultado. Gonçalves disse que o resultado poderá superar, inclusive, a meta prevista. "Esse é um valor médio. Alguns segmentos poderão crescer mais, outros menos, mas é um Natal de otimismo", avaliou.

 

O ambiente econômico favorável no Brasil é um dos motivos que explicam a expectativa positiva do comércio varejista do Rio. Segundo Gonçalves, o País tem um mercado de consumo interno forte, comercializa com vários países e possui um leque diversificado de produtos.

 

"Principalmente, o modelo do varejo nacional é mais pulverizado. Isso tem contribuído muito para superar essa turbulência (com a crise financeira internacional) que aconteceu. A economia brasileira está indo bem, o nível de emprego melhorou, houve um aumento do ganho real dos trabalhadores. Tudo isso contribui para o aumento das vendas do Natal", disse.

 


Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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