Queijo terá centros de maturação

Leia em 2min

Queijo terá centros de maturação Unidades de produto artesanal de Minas devem iniciar operação até o final do ano.

 
 
A produção de queijo minas artesanal ganhará dois novos centros de maturação e qualidade na cidade de Medeiros e Rio Paranaíba, regiões da Serra da Canastra e Cerrado, respectivamente. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a expectativa é de que os centros comecem a funcionar até o final do ano.


Os dois centros, juntos, terão uma capacidade estática para estocar 18 toneladas de queijo por mês. Como o produto poderá ficar no máximo três semanas submetidos ao controle de qualidade, a capacidade de comercialização de cada centro atingirá 12 toneladas de queijos por mês.


Os recursos de R$ 750 mil para a implantação das plantas vieram do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF).


Para dezembro de 2008, está prevista a construção de outros dois centros de qualidade em Araxá, região do Alto Paranaíba e no Serro (Alto Jequitinhonha). Porém, de acordo com o coordenador técnico estadual da Emater-MG, Elmer Ferreira de Almeida, está sendo aguardada a disponibilidade de liberação de verbas para essas regiões. "Já existe uma emenda parlamentar para a região do Serro, onde o IMA poderá liberar recursos", disse.


Decreto - Na semana passada, o governo do Estado publicou um decreto que determina a produção em queijaria núcleo. Essa receberá o leite dos produtores e ficará responsável pelo controle sanitário dos rebanhos. A medida possibilitará inserir os produtores de queijo minas artesanal e ampliar a oferta em redes supermercadistas e padarias.


"Atualmente, os produtores não têm infra-estrutura para fabricar a iguaria. Com isso, a distribuição no mercado é limitada. No Mercado Central de Belo Horizonte, por exemplo, os queijos são vendidos em apenas uma loja", contestou.


De acordo com Elmer Ferreira, o aumento do preço do leite proporcionado pelo período da seca, que acontece de maio a julho, geralmente retrai a produção de queijos em 30%. O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtores derivados no Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa, confirmou que a estiagem e a entresafra, podem ter influenciado negativamente a produção de laticínios.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Pedágio automático deve crescer 30%

A privatização das rodovias federais deu impulso a um dos serviços que mais crescem no setor, o Sem...

Veja mais
Logística diferenciada envolve tráfego de cargas perigosas

Na manhã de 30 de junho, um caminhão contendo uma carga química perigosa colidiu com dois veí...

Veja mais
Pista em obras

Rodovias em boas condições, sem buracos e com sinalização adequada representam ganhos para o...

Veja mais
Comissão rejeita barreira a demissões

Deputados não concordam que o Brasil ratifique convenção que proíbe empresa de dispensar sem...

Veja mais
A Convenção 158 da OIT e seus efeitos

A interação entre os direitos humanos sociais relativos ao trabalho e o comércio internacional apre...

Veja mais
Vilma estima faturamento de R$ 400 mi

Expansão garantida pela ampliação do parque fabril, aquisição da marca de temperos Pi...

Veja mais
Americanas

Florianópolis vai ganhar mais uma unidade da rede Lojas Americanas. Será uma das novas âncoras do Fl...

Veja mais
Mercado aquecido

Comunicação eficaz, ações e produtos formam o mix que leva o mercado a aumentar as vendas em...

Veja mais
Venda mundial de iogurte cresce 62%

Não é à toa que a PepsiCo quer entrar para o setor de iogurtes, conforme disse, anteontem em S&atil...

Veja mais