A produção brasileira de arroz destinada à alimentação passa a ter nova classificação a partir de hoje. Essa decisão atende à Instrução Normativa Nº 6, publicada em 16 de fevereiro de 2009, e veio adaptar o produto às normas do novo regulamento técnico do arroz.
Entre as mudanças, estão a padronização de novas variedades que surgiram no decorrer dos anos, como as especiais (vermelho e preto), o produto enriquecido com vitaminas e minerais (premix) e o arroz polido misturado com parboilizado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o regulamento técnico aplica-se aos grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. Esse produto é classificado em grupos (formas de apresentação: em casca ou beneficiado), subgrupos (natural, parboilizado, integral, polido, parboilizado integral e parboilizado polido), classes (curto, médio, longo, longo fino e misturado) e tipos (de acordo com a quantidade de grãos defeituosos). Nesses casos, existem tipos de 1 a 5, sendo que o primeiro é de melhor qualidade.
A coordenadora geral substituta de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério, Karina Leandro, salientou que, como a legislação era de 1988, foi preciso adequar as regras à realidade dos mercados nacional e internacional. A nova classificação deve ser observada pelo poder público na compra e venda do produto e os novos parâmetros nacionais também valem para a importação.
A Instrução Normativa só entrou em vigor um ano depois de sua publicação a pedido dos rizicultores, com o argumento de que era necessário um período para adaptação às novas regras.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ