Carrefour planeja vender operações na Ásia

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O Carrefour, maior rede mundial de supermercados depois do Walmart, pretende vender suas operações na Malásia, Tailândia e Cingapura para concentrar-se em países onde possui liderança de mercado.

 

A rede varejista não quis comentar as informações sobre o plano, que ainda estaria em estágio inicial e, segundo analistas, poderia render entre € 600 milhões e 800 milhões.

 

Uma possível venda dessas operações estaria dentro da estratégia determinada pelo executivo-chefe da rede francesa, Lars Olofsson, de deixar países em que o grupo tem poucas perspectivas de tornar-se líder de mercado e investir nos que já tem liderança ou possui boas chances de assumi-la.

 

O executivo já fechou as operações na Rússia, sul da Itália e, na semana passada, após demoradas negociações, concluiu acordo com sindicatos na Bélgica para reestruturar operações deficitárias no país.

 

Olofsson disse aos acionistas na assembleia-geral anual do grupo, em maio, que o Carrefour estava "comprometido" a ouvir ofertas por suas unidades em países onde a liderança é inalcançável para a empresa.

 

Na Ásia, o grupo francês está determinado a continuar operando na China, onde estão quase 75% de suas lojas no continente, e na Indonésia , seu segundo maior mercado asiático. Em maio, Olofsson descreveu o mercado indonésio como "muito promissor".

 

Do total de vendas obtido pelo Carrefour em 2009, de € 86 bilhões, a Ásia foi responsável por 8%. Dos 626 pontos de venda que a empresa tinha na região no fim de 2009, 68% estavam na China. Na Indonésia e em Taiwan, a rede francesa possui respectivamente 76 e 65 lojas.

 

Na Tailândia, onde o Carrefour é o terceiro maior no mercado, a rede possui 40 lojas. Na Malásia, onde a rede é a quarta ou quinta maior, são 19 lojas. Em Cingapura, há apenas duas.

 

Olofsson afirmou que a maior parte dos investimentos do grupo francês será destinada a seus quatro principais mercados, França, Itália, Bélgica e Espanha - que juntos representam em torno de 70% das vendas - e aos países emergentes de maior crescimento econômico, incluindo China e Brasil.
 

 

Veículo: Valor Econômico


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