2014 : é hora do marketing da bola

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Com a Copa do Mundo de Futebol é possível perceber a exata utilização, penetração e forma de atuação do marketing esportivo. No Brasil, este mercado movimenta em média R$ 31 bilhões por ano, o equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

Mas, você sabia que, de acordo com a Arena Sports, a indústria esportiva nos EUA gera US$ 613 bilhões por ano, representando 6,7% do Produto Interno Bruto?

 

Existem muitas empresas que utilizam esse meio como marketing esportivo, uma variação do marketing tradicional, pois é especializado em usar o esporte como ferramenta de comunicação, maximizando resultados e retorno aos investidores por meio do apelo da paixão e emoção pelo esporte.

 

Com a Copa do Mundo de futebol é possível perceber a exata utilização, penetração e forma de atuação do marketing esportivo. Por alguns dias, durante a realização dos jogos, essa ferramenta pode ser chamada de "marketing da bola".

 

É simples entender como isso funcionará, ou já funciona, em razão desse grande evento. As organizações que fazem uso dessa ferramenta de comunicação e divulgação são tidas pelos consumidores como parceiras, não como anunciantes.

 

Tirando proveito disso e do simples fato de que o Brasil inteiro ficou ligado nos treinamentos, na preparação, no trabalho de equipe, na força de conjunto e liderança da Seleção Brasileira, as companhias reforçam sua imagem e conseguem se aproximar mais de seus clientes, induzidos pelo clamor e balizados pela emoção que o time brasileiro desperta no povo e nos consumidores na Copa do Mundo.

 

A função do marketing esportivo, que o diferencia do marketing tradicional é justamente esta; dissuadir o consumidor de entender a ação como uma propaganda ou publicidade e sim aproveitar o momento de lazer e de relaxamento que o esporte oferece.

 

Dessa forma, estimula o sentimento de paixão e gratidão a uma marca ou produto que esteja patrocinando e viabilizando a sua paixão pelo futebol e pela Seleção.

 

Não é à toa que empresas de grande porte como a Nike, a Vivo, a AmBev, o Itaú e a TAM, entre outras, realizaram investimentos pesados para ter seu nome ligado ao time brasileiro.

 

Apesar de ainda principiante no Brasil, o marketing esportivo vem ganhando espaço rapidamente. A Copa da África está sendo um termômetro do potencial desse mercado, para o desenvolvimento dessa ferramenta na Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

 

A força do sentimento de poder e participação que só o esporte consegue proporcionar ao consumidor, aliada à emoção, euforia, conquista e superação, além do reconhecimento individual das pessoas nos ídolos prediletos, são predicados mais do que suficientes para alçar o marketing esportivo como a ferramenta ideal da Copa, mas também para consolidá-lo como um meio sério e diferenciado meio de comunicação dentro do esporte nacional e internacional.

 

A torcida agora é para que o refrão publicitário em 2014 seja: Brasil! Hexa em casa é mais gostoso!

 

Veículo: DCI


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