Vilma busca crescimento

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A Vilma tem capacidade para produzir 8 mil toneladas de massas por mês

 

Apesar de ter registrado um aumento de 5% nas encomendas realizadas entre janeiro e junho, o presidente da Domingos Costa Indústrias Alimentícias S/A, controladora da marca Vilma Alimentos, Domingos Costa, considera que o desempenho do período ficou abaixo do esperado.

 

Na avaliação de Costa, o resultado obtido pela empresa até agora deixou a desejar quando se leva em consideração o crescimento da economia brasileira. "As vendas não condizem com tudo o que estamos acompanhando na mídia, em relação a essa grande expansão do poder de compra da população. Pelo menos na área de alimentos não estamos sentindo esse crescimento extraordinário", afirmou. Segundo ele, a tendência é de que o segundo semestre proporcione melhores negócios.

 

Conforme Costa, a meta para este exercício continua sendo a conquista de novos mercados em decorrência da conclusão de aportes de R$ 55 milhões na ampliação do parque de máquinas, principalmente na área de massas e em ações de marketing. Cerca de 25% desses recursos vieram do próprio caixa da empresa e o restante foi obtido através de financiamentos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

 

Os recursos também foram utilizados na aquisição de um terreno de 14 mil metros quadrados, ao lado da fábrica, onde foram construídos novos galpões para armazenamento de produtos. Os recursos já foram integralmente aplicados.

 

Costa previu que o lucro líqüido da empresa neste exercício voltará aos patamares de 2008 (R$ 25,282 milhões). Em 2009, quando a Vilma Alimentos registrou receita líquida de R$ 10,707 milhões, houve queda de 42,3%.

 

Silos - Segundo ele, deverão ser concluídos em agosto aportes de R$ 15 milhões na construção de dois silos de trigo: um em São Gotardo, no Alto Paranaíba, e outro em Candé (PB). Uma parte dos recursos, cerca de 70%, foi obtida através de financiamento junto ao BNDES. O restante veio do caixa próprio. A companhia consome, em média, 180 mil toneladas de trigo por ano.

 

Minas Gerais é o principal mercado consumidor da Vilma, respondendo por 75% da produção. Em seguida aparece o Nordeste, com cerca de 7%.

 

O carro-chefe da marca é a produção de massas, que corresponde a 33% do faturamento, seguido pelas misturas prontas (24%), refrescos (23%) e farinha pré-misturada (20%). A capacidade de produção de massas da Vilma hoje é de 8 mil toneladas/mês. A empresa gera 1,6 mil empregos diretos.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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