A integração entre Pão de Açúcar e Casas Bahia poderá resultar na abertura de unidades menores da empresa dos Klein em hipermercados da rede Extra. Além da troca de bandeira de diversas lojas—tanto de Ponto Frio para Casas Bahia e vice-versa, a depender da melhor aceitação de cada região. O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tem maior predileção por Ponto Frio, enquanto São Paulo apresenta forte familiaridade comas Casas Bahia. “Nossas possibilidades em relação às inovações são infinitas. Depois de abrir loja em Paraisópolis (uma das maiores favelas paulistanas) e as Super Casas Bahia no Anhembi, poderemos experimentar novos formatos”, afirmou Michael Klein, presidente do conselho da Nova Casas Bahia, que participou do 1º Fórumde MarketingEmpresarial, realizado no final de semana no Guarujá (SP).
A intenção, segundo o empresário, é abrir de 25 a 50novas lojas por ano emuma década, dar foco ao Norte e Nordeste,especializar o Ponto Frio emshoppings para as classes A e B e Casas Bahia emlojas de rua para os públicos C,D e E. Essa mudança, contudo, só deverá acontecer em dois anos, prazo estimado para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar a fusão.
Em relação a novas lojas da bandeira, Klein diz que o intuito é adentrar em mercados inexplorados pela Casas Bahia e comforte demanda por parte da população emergente.
Várias cidades do Maranhão estão no radar da empresa que, nomomento, estuda a região.Embora se fale eminternacionalização em2015, omaior interesse é avançar no mercado interno e nem mesmo o fortalecimento da concorrência, a exemplo da compra das Lojas Maia pela Magazine Luiza e da criação da Máquina de Vendas a partir da união de Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar, deverá impedir o executivo. “Nada muda diante desses últimos acontecimentos. Nós ficamos mais fortes e nos distanciamos ainda mais do segundo lugar (Máquina de Vendas), cujo faturamento deve chegar a um terço do nosso. Quanto ao Magazine Luiza, embora eu os respeite,sei que até conseguirem volume ficarão em terceiro por muito tempo, a não ser que haja alguma fusão ou outra coisa emvista”, confia Klein.
Veículo: Brasil Econômico