RiHappy entra na disputa por mão de obra

Leia em 1min 40s

Mercado aquecido leva à dificuldade de contratar  manter funcionários

 

O bom momento econômico impõe um novo desafio à Ri Happy, uma das maiores redes varejistas de brinquedos do país. Ao mesmo tempo que espera uma alta de 10% no  faturamento deste ano, alcançando a cifra de R$ 600 milhões, a empresa se esforça para lidar com a falta de mão de obra. De caixa de loja, passando por vendedores até chegar aos pedreiros que participam das construões, a conclusão é uma só: está difícil achar e manter o colaborador trabalhando.  “Hoje, por menor que seja o motivo, o funcionário quer ser  demitido porque sabe que logo se recolocará em outra varejista”, diz Ricardo Sayon, presidente da Ri Happy. “Um varejista ‘rouba’ funcionário do outro”, afirma.

 

Há dois anos, cerca de 3% de um total de 2 mil funcionários se desligavam da empresa a cada mês. Hoje, com quase a mesma quantidade de colaboradores, este percentual está em 4%, o que representa um aumento de 33%no número de desligamentos. Com a dificuldade de contratação, a empresa também foi obrigada a rever alguns conceitos. “Antigamente, só contratávamos quem estava desempregado. Agora, não dá mais para agir assim”, diz Sayon. A varejista possui um departamento responsável pelos projetos e obras de suas lojas e neste setor a dificuldade é a mesma.

 

Expansão por franquia

 

Enquanto tenta driblar as conseqüências do mercado aquecido, Sayon retoma aos poucos o projeto de franquia. A primeira vez que o empresário se aventurou neste formato foi há mais de dez anos. Na época, o projeto não deu certo e a expansão da Ri Happy continuou baseada na rede de lojas próprias, que hoje somam 95 unidades. Alguns anos depois, o projeto foi reformulado e, em 2009, a empresa abriu uma primeira loja franqueada. “Temos uma fila grande de candidatos a franqueados, mas preferimos ir com calma nesse rumo”, afirma Sayon. ■

 


Veículo: Brasil Econômico


Veja também

Renner prevê abertura de 250 lojas até 2015 com R$ 1 bilhão

A disputa está acirrada entre as gigantes do varejo brasileiro no segmento de vestuário. Hoje, duas das ma...

Veja mais
Rede Hiperfarma completa 12 anos e investe no atendimento como um diferencial

Com um número cada vez maior de estabelecimentos em Curitiba, algumas redes investem no relacionamento com o clie...

Veja mais
Hipermercado

A gigante francesa Carrefour corta hoje a fita de sua mais nova loja no Brasil.É um hipermercado da bandeira Atac...

Veja mais
Terra Viva Alimentos e Warner Bros. lançam tomatinho Looney Tunes

Produto desenvolvido especialmente para agradar o paladar infantil surge como opção saudável de sna...

Veja mais
Casas Bahia pode abrir lojas no Extra

A integração entre Pão de Açúcar e Casas Bahia poderá resultar na abertura de ...

Veja mais
Racco Cosméticos completa 23 anos

Criada por Luiz Felipe Rauen e sua mulher Gisela, a curitibana Racco Cosméticos completa 23 anos. A fórmul...

Veja mais
Paranaenses vão mais vezes aos supermercados

Dados do estudo Abad Nilsen mostram que gastos, em 2009, subiram 10% no Estado   O comportamento do consumidor tem...

Veja mais
Pães e massas devem ficar 20% mais caros

A quebra na produção de trigo russo e o anúncio, no último fim de semana, de que a Rú...

Veja mais
Supermercados: Margem de lucro fica entre 1% e 2%

A concorrência entre os supermercados, que barra repasses ao consumidor, mantém as margens líquidas ...

Veja mais