Casas Bahia começa a operar fora do País em 2014, afirma Klein

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 Após contabilizar neste começo do ano quase o mesmo volume de televisores vendidos em 2009, cerca de 1,3 milhão, ante os 1,6 milhão do ano passado, a gigante Casas Bahia começa a planejar a entrada em outros países, o que deve acontecer após 2014. O presidente da empresa, Michael Klein, crê que a América do Sul e África são possíveis regiões para a entrada da rede fora do País. Ele afirmou isso em um evento recente, o Fórum de Marketing Empresarial.

 

O diretor de estudos e pesquisa do Instituto Provar, Nuno Fouto, a internacionalização da Casas Bahia deve acontecer por meio de aquisições. "Para atuar em um mercado estrangeiro, como as Casas Bahia almeja fazer, é necessário entender o perfil de compras da região. A melhor forma disso é fazer parcerias com empresas que atuam no local, ou aquisições para que a companhia não amargue um prejuízo", explicou Fouto.

 

Ele enfatizou que se as Casas Bahia resolver atuar em países da Europa ou Ásia contará com o apoio da empresa francesa Casino, que detém uma parte do grupo Pão de Açúcar - que começa a integrar a Casas Bahia. " Neste caso a varejista já teria alguém que conhece o perfil do consumidor do país que deseja estar presente. Hoje, o Casino conhece bem países europeus e alguns da Ásia, porém na África, América do Sul e Estados Unidos a francesa não tem nenhuma atuação. Para as Casas Bahia entrar com apenas uma loja própria em algum país desconhecido seria arriscado, e poderia amargar um prejuízo financeiro como aconteceu com o Walmart, quando foi atuar na Alemanha e não obteve sucesso e teve que sair do país com prejuízo financeiro", disse Fouto.

 

Participação

 

Antes de se internacionalizar, a Casas Bahia pretende aumentar sua participação no mercado brasileiro. Hoje a varejista atua em 10 estados e deseja estar presente em todos, em três anos. "Primeiro, temos que conquistar o Brasil inteiro, para, depois, implantar esse modelo internacionalmente", afirmou Klein.

 

O presidente das Casas Bahia afirmou que o processo de integração com o Pão de Açúcar ainda deve demorar dois anos, prazo estimado para o Cade se pronunciar sobre a fusão. No entanto, a tendência é de que sejam preservadas as duas bandeiras. A Casas Bahia ficaria voltada para as classes D e E e o Ponto Frio, para as classes A e B.

 

Veículo: DCI


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