Apesar da queda nas vendas nos Estados Unidos, a rede americana Wal-Mart faturou US$ 6,897 bilhões neste primeiro semestre do ano, um crescimento de 6,6% ante o mesmo período de 2009. A empresa atribuiu o resultado as atividades internacionais, que favoreceram com um avanço em seus negócios nos últimos seis meses.
A companhia americana detalhou ainda, que sua receita durante a primeira metade do ano fiscal que vai de fevereiro a julho foi de US$ 203,537 bilhões. O valor representa um aumento de 4,3% ante o primeiro semestre fiscal de 2009, em grande parte devido ao empurrão na atividade internacional, o que influenciou no lucro líquido, junto aos cortes de despesas em meses anteriores.
"A lenta recuperação da economia seguirá afetando nossos clientes e prevemos que eles continuarão sendo cautelosos na hora de gastar", comentou o presidente e executivo-chefe da Wal-Mart, Mike Duke, a agências internacionais. Ele diz que a empresa "segue comprometida a fazer com que seus clientes economizem dinheiro para que possam viver melhor".
No segundo trimestre do ano, a rede faturou cerca de US$ 3,5 bilhões e registrou uma receita de US$ 103,726 bilhões, o que representam incrementos anuais de 3,6% e de 2,8%, respectivamente. "Apesar dos atuais desafios da economia mundial, seguimos crescendo em lucro", reconheceu Duke, ao apresentar os resultados da companhia no semestre.
Brasil
Já no Brasil, o presidente do Walmart Brasil, Héctor Nuñes enfatizou a importância de ações de sustentabilidade e comentou sobre a "Loja de Vizinhança" do Walmart em Afogados (PE), com ações essenciais para a sociedade e já incorporadas ao DNA da empresa. Para ele, tratar do tema como um projeto não é o mais correto. "Não podemos tratar de assunto como esse como projeto, pois no caso de uma crise, será imediatamente cortado. E se torna apenas mais um power point". E emendou: "A sustentabilidade hoje deve fazer parte do orçamento das empresas", concluiu ao participar de um evento recente no Guarujá (SP).
Veículo: DCI