Recentemente, foram investidos R$ 150 milhões na ampliação da capacidade produtiva no País, com a construção de uma fábrica no Rio de Janeiro.
De olho no segundo maior mercado consumidor de cosméticos do mundo e no aumento de renda da população brasileira, a Procter & Gamble (P&G) está ampliando os negócios no Brasil. Após 11 anos sem lançar marcas (o último foi o sabão em pó Ariel), a multinacional apresentou ontem, em São Paulo, três novidades para o setor de beleza. Recentemente, foram investidos R$ 150 milhões na ampliação da capacidade produtiva no País, com a construção de uma fábrica no Rio de Janeiro.
Entre os lançamentos estão a Olay, marca líder de cremes faciais nos Estados Unidos e na Europa, que vai chegar ao Brasil em novembro, e o absorvente higiênico Naturella, desenvolvido para prevenir irritações e hidratar a pele. O terceiro item é o xampu anticaspa Head & Shoulders, presente em cerca de 80 países.
Potencial – O presidente da P&G no Brasil, Tarek Faraht, projeta conquistar 75 milhões de consumidores até 2015. Hoje, a empresa possui 125 milhões de clientes espalhados pelo País, que gastam, em média, R$ 12 por ano com produtos do grupo. Nos Estados Unidos, o gasto médio dos consumidores é de R$ 300 anuais. "O mercado brasileiro é nossa grande aposta de crescimento, na medida em que a renda da população aumenta".
Para Faraht, o mercado nacional é atrativo pois os consumidores lavam os cabelos todos os dias e cuidam da pele sem se importar com os gastos no final do mês. "Temos um portfólio de 300 marcas de produtos, e apenas 18 são vendidos por aqui. O objetivo é lançar marcas e crescer dois dígitos no faturamento neste ano. O País vive um momento econômico muito favorável".
Uma das ações para conquistar clientes será a inauguração, em setembro, do primeiro espaço-conceito da empresa, batizado de "P&G 5D Experience", no Shopping Market Place, em São Paulo.
Segundo a diretora de assuntos corporativos da operação brasileira da P&G, Gabriela Onofre, a ideia é que o consumidor reconheça a extensa família da P&G. Não se trata de uma loja, porque os produtos serão apenas demonstrados e experimentados como ocorreu, recentemente, em evento no Hotel WTC .
Veículo: Diário do Comércio - SP