PepsiCo investe para ampliar capacidade em 40% no País

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A norte-americana PepsiCo, gigante global de alimentos e bebidas, está expandindo a capacidaprodutiva de suas unidades brasileiras para atender o crescimento da demanda no País. "Com as ampliações, o aumento médio da produção chegará a 40%", explica o presidente da PepsiCo Alimentos no Brasil, Otto Von Sothen. Segundo ele, atender muitas categorias de alimentos gera processos complexos de investimento na manufatura dos produtos, o que justifica os aportes da companhia nas plantas fabris.

 

Entre os planos de expansão da companhia no País estão quatro ampliações de linhas de produção e duas novas plantas. A recém-construída fábrica em Cachoeira de Itapemirim (ES) já passa por testes de processos e sistemas para começar a operar. As obras dessa planta fabril de 4,8 mil metros quadrados de área construída foram concluídas no mês passado, com investimentos da ordem de US$ 20 milhões. A nova unidade irá responder pela produção dos snacks da marca Lucky, adquirida pela empresa em 2007 com o objetivo de penetração nas vendas entre as classes C e D.

 

As fábricas de Curitiba (PR), Itu (SP) e Sorocaba (SP) receberão aportes para ampliação da sua capacidade produtiva, de conclusão prevista ainda neste ano. Estas fábricas respondem pela produção dos snacks, que garantem à norte-americana a liderança do segmento no País. Ainda entre as contempladas com expansão está a planta de Guarulhos (SP), que receberá aportes para aumento de 40% na capacidade de produção do Toddynho, marca consolidada da empresa.

 

Dentro dos US$ 300 milhões de investimentos programados para o Brasil até 2013 está ainda a construção de unidade fabril em Feira de Santana (BA) que receberá US$ 40 milhões de investimentos para a produção dos achocolatados. A inauguração da unidade está prevista para o mês de maio de 2011.

 

Segundo o presidente da PepsiCo, todos os investimentos da empresa são feitos para atender À crescente demanda. A empresa espera crescer a uma taxa de mais de dois dígitos no País em 2010. O Brasil já é o quarto mercado da PepsiCo no mundo e contribui com faturamento mundial da companhia, que em 2009 foi de US$ 60 bilhões. "Os negócios da PepsiCo no Brasil vêm crescendo aceleradamente. Estamos investindo para ampliar nossa cadeia de abastecimento", diz.

 

Exportações

 

Segundo o presidente da PepsiCo, o mercado interno brasileiro está muito aquecido, o que leva 100% da produção nacional da empresa a ser consumida no País. "A demanda interna é muito grande" conta.

 

Segundo ele, os custos de exportação e logística para transportar os alimentos produzidos pela empresa demandam espaço e cuidados para preservar sua durabilidade, o que justifica a expansão das operações locais. " Não faz muito sentido, no nosso negócio, exportar. Priorizamos a implantação de fábricas para atender ao consumo interno. Temos operações em muitos países", acrescenta.

 

No segmento de bebidas, a multinacional conta com parcerias como a Unilever, na marca Lipton, e a Companhia Brasileira das Américas (AmBev), que desde 1997 é responsável pela mistura do concentrado produzido pela PepsiCo na fábrica de Manaus, além da distribuição aos pontos-de-venda de todo o País.

 

A norte-americana detém as marcas Gatorade, Propel, Kero Coco e Trop Coco (água de coco), Frutzzz, H2OH! e Pepsi-Cola. A principal marca da empresa ainda é a de salgadinhos Elma Chips.

 

De acordo com o Otto, a companhia triplicou de tamanho no País, nos últimos sete anos. A PepsiCo no Brasil possui 14 plantas produtivas e trabalha com 16 marcas de alimentos, vendidos em mais de 100 mil pontos-de-venda. A empresa conta com cerca de 10 mil funcionários.

 

No primeiro trimestre deste ano, a PepsiCo registrou lucro líquido 26% maior se comparado com o do mesmo período do ano passado. A multinacional norte-americana conta com três operações globais - a Pepsico Americas Foods, a PepsiCo Americas Drinks e a PepsiCo International, de alimentos e bebidas.

 

A empresa está presente em 200 países, tem 300 mil funcionários e o seu faturamento no mundo foi de US$ 60 bilhões em 2009.

 

Veículo: DCI


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