Clima também facilita trabalho de colheita do tomate e da batata, que estão com ótima qualidade
O inverno está terminando como um dos mais secos das últimas décadas. Duas frentes frias passaram pelo litoral do Estado, aumentando ligeiramente a umidade do ar. Iguape, na região menos prejudicada com a estiagem, está com 46% do total de água disponível no solo, seguido por Itapeva, com 27%.
As demais regiões analisadas estão com armazenamento de água no solo abaixo dos 14% de sua capacidade total.
Em Barretos, Franca, Ilha Solteira, Jaboticabal, Jaú, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, Votuporanga e São José do Rio Pardo, o solo está com 1% de sua capacidade, o que prejudica o preparo do solo e o plantio da safra de verão. No Vale do Ribeira a chegada da primavera deve favorecer a produção da banana, aumentando a oferta da fruta para o consumidor. Segue a colheita do tomate em Sumaré e Piedade. A cultura é produzida com irrigação e o clima seco favorece a qualidade do fruto, com menos pragas e doenças, diminuindo o custo da produção com menos aplicações de defensivos.
O clima seco favorece a colheita da batata em Vargem Grande do Sul. O tubérculo sai dos campos com boa qualidade e durabilidade e os produtores conseguem avançar com as atividades e mais da metade da safra já foi colhida.
Segue a colheita da cebola em São José do Rio Pardo, Piedade e Monte Alto (SP). O clima seco favorece a cura e a secagem dos bulbos no campo. Com o pico da safra em outras regiões, aumentou a oferta do produto e os produtores não estão satisfeitos com os preços
Veículo: O Estado de S.Paulo