Também de olho nas classes emergentes, redes do interior ainda apostam no carnê para impulsionar as vendas. A mostra de que esta forma de pagamento deve continuar atuante no setor varejista é grupo Leolar, que domina o interior do Pará com as vendas de utensílios domésticos.
"Hoje parcelamos para todo tipo de cliente que tenha comprovação de renda, independentemente de seu nome estar no Serasa", explicou o presidente do grupo, Andrey Dimitry Rocha.
A rede atua no segmento varejista com lojas de móveis, informática, som, fotografia, ótica, provedor de serviços e acessos de internet. Seu próximo empreendimento será um shopping localizado em Marabá, no interior do estado onde possui 60 pontos-de-venda.
Segundo o economista da Abecs, Juan Ferrés, não será neste momento que varejistas localizadas em cidades mais afastadas do Brasil deixarão o carnê para utilizar um cartão próprio. "Nas cidade menores o volume de vendas ainda é inferior do que nas capitais.Além disso, o custo para um varejista que esteja situado nestes locais ainda é caro", disse Ferrés. Ele garante, porém, que isso irá acontecer por ser uma tendência.
Veículo: DCI