Produção de panetone da empresa passou de 40 mil quilos, no ano passado, para 70 mil neste ano.
A mais antiga fábrica de panetones do País, a Confeitaria Di Cunto, encerrou na semana passada a sua produção, mas mas as filas de clientes nos caixas da só aumentam com proximidade do Natal. O gerente de marketing da empresa, que é bisneto do fundador da fábrica, Marco Alfredo Di Cunto Júnior, estima um crescimento de 20% nas vendas do produto, na comparação com o resultado de 2009. No ano passado, a empresa produziu cerca 40 mil quilos de panetone.
A produção do panetone na fábrica, que funciona desde 1935 no bairro da Mooca, na zona leste da capital, foi intensificada a partir de outubro e até o momento beira a 70 mil quilos, incluindo as encomendas dos revendedores. "Sem dúvida, este será o melhor Natal da última década em termos de vendas", comemora Marco Alfredo.
Filas - De acordo com o gerente da empresa, é comum a formação de filas nos caixas das lojas nesta época do ano. E todo esse movimento se deve às deliciosas massas feitas artesanalmente pela marca há muito reconhecida pela qualidade de seus produtos. Para dar conta do aumento da produção, a Di Cunto trabalha nesta época com um exército de 180 funcionários, entre eles os "panetoneiros", e atende aproximadamente oito mil pessoas por dia em suas três lojas.
Delícias - Entre a centena de panetones de diversos tamanhos e sabores da fábrica, o tradicional, de um quilo, custa R$ 30 e é o mais vendido. Em seguida, vem o de meio quilo, a R$ 16, e a série premium, que é a versão em lata e em embalagem sofisticada, muito procurada como opção de presente. O valor é R$ 41 cada.
O panetone Floresta, de um quilo, vendido a R$ 41, elaborado com massa de chocolate recheada com gotas de chocolate e pedaços de cereja é a receita mais recente. A Confeitaria também produz assados, salgados, doces e ceias completas. Da cozinha central da Mooca, o bisneto do patriarca Di Cunto sorri e avisa que este ano, "o panetone já está acabando".
Veículo: Diário do Comércio - SP