Varejo faturou R$ 100 bi em 2010

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Apenas supermercados e lojas de departamentos tiveram recuo nas vendas. 

 


Vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos subiram 29,3% em 2010, na comparação com 2009.As vendas do varejo da região metropolitana de São Paulo cresceram 5,6% em termos reais no ano passado em relação a 2009, de acordo com levantamento divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O faturamento do setor somou aproximadamente R$ 100 bilhões no ano passado. Apenas no mês de dezembro, as vendas totalizaram um montante de R$ 11 bilhões, o que representa um aumento de 6,3% sobre igual mês do ano anterior.

 

As lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos puxaram as vendas do varejo da região metropolitana em 2010, com crescimento de 29,3% dos negócios sobre 2009. Em dezembro, o faturamento desta categoria subiu 46,7% sobre igual mês de 2009. Por sua vez, as lojas de móveis e decoração registraram vendas 8,1% superiores em 2010 ante 2009, e de 3,1% em dezembro sobre igual mês do ano anterior.

 

O segmento de farmácia e perfumaria registrou aumento de 7,7% das vendas em 2010 e 3,7% em dezembro. Já as lojas de vestuário, tecidos e calçados tiveram alta de 5,2% das vendas em 2010, mas queda de 1,1% em dezembro sobre igual mês de 2009. As varejistas de materiais de construção apresentaram elevação de 4,5% das vendas em 2010 e de 12,3% em dezembro.

 

Os únicos segmentos medidos pela Fecomercio que apresentaram vendas negativas no ano passado em relação a 2009 foram os de supermercados (queda de 0,1%) e lojas de departamentos (recuo de 2,1%).

 

Apenas em dezembro, as vendas dos supermercados subiram 1,2% sobre igual mês de 2009. Já as lojas de departamentos também apresentaram queda das vendas em dezembro, com retração de 7,1%. As vendas do comércio automotivo subiram 9,1% em 2010 e 8,7% em dezembro.

 

Comércio eletrônico – O levantamento apresentou ainda as vendas por meio da internet, em parceria com a empresa de monitoramento de comércio eletrônico, e-bit. Essa modalidade de comercialização de produtos avançou 25,4% no acumulado de 2010, e 27% em dezembro.

 

Para 2011, a Fecomercio avaliou que as vendas não devem repetir os resultados de 2010,  "já que a insegurança do consumidor quanto ao nível de inflação costuma evitar o comprometimento financeiro a longo prazo, reduzindo o consumo de bens duráveis".

 

A entidade destacou, porém, que, mesmo com a retração na oferta de crédito e a queda da intenção de consumo, a economia brasileira deve ter crescimento robusto em 2011, ainda que mais modesto que o de 2010. "Os principais determinantes do consumo, ou seja, os níveis de emprego e renda, devem continuar apresentando bons resultados." 


 
Veículo: Diário do Comércio - SP


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