Sucesso em plano de metas passa pela motivação e comprometimento de toda a equipe.
O planejamento estratégico da sua organização inclui, também, representantes do departamento de recursos humanos (RH)? Se a sua resposta é afirmativa, o seu plano tem grandes chances de alcançar o resultado pretendido. Em situação inversa, é preciso cuidado, visto que, qualquer tarefa executada, por mais que a planta seja mecanizada, depende, na sua origem, controle e entrega das pessoas envolvidas. Sim, elas estão sempre lá e, quando "participam" do negócio de forma ativa, mostram a real face da estrutura organizacional.
Segundo o professor do Ibmec e consultor empresarial Adão Ladeira Martins, fixar as metas previstas para o ano não é suficiente para que o planejamento estratégico se efetive. " preciso traduzir as metas para todas as áreas e considerar a opinião e as demandas que nascem das pessoas", destacou. Em outras palavras, as organizações estão aprendendo que lidar com gente pelo número do crachá ou mesmo pelo nome do cargo e isto já não é fator de eficiência e motivação e comprometimento.
Ao contrário, as gestões ditas "rígidas" estão com o tempo contado para o fim. "De tudo que tenho estudado e lido, chego à conclusão de que é preciso mudar a abordagem das empresas em relação às pessoas, valorizando-as ao invés dos processos e máquinas", recomendou. Para efetivar essa mudança não basta que o gestor distribua tapinhas nas costas ou se mostre menos mal-humorado quando abordado por um subalterno.
A empresa que reconhece a importância das pessoas para a sua sobrevivência é a que abre canais de participação para os empregados, em diversas frentes. "As organizações que não se dispõem a mudar estão perdendo espaço no mercado porque há companhias que agem diferente", lembrou. Se o ambiente interno é harmônico, apesar da cobrança habitual por resultados, as pessoas conseguem administrar melhor a pressão diária, o que se transforma em aumento da rotatividade em locais onde o fator humano não é valorizado.
O professor Ladeira explicou, ainda, que, da mesma forma que as melhores empresas para se trabalhar são conhecidas, aquelas cujas oportunidades são mínimas ou inexistentes também são apresentadas pelo mercado. "As pessoas fogem desses locais e migram sempre para as melhores. Os funcionários multiplicam a imagem, seja ela positiva ou negativa, para o seu contexto social", apontou.
Integração - Quando o departamento de RH está integrado à gestão da empresa, tem o seu alcance ampliado. Além de cuidar de pessoas, a área também pode atuar em outros setores como é o caso do financeiro. Ao definir a política salarial da organização, a gestão de pessoas mexe com números que devem ser conhecidos pela área interessada.
Garantir que essa comunicação flua não é difícil. Há, inclusive, softwares especializados em interligar a área de cargos e salários com a folha de pagamento. O módulo Benefícios do Star Soft Aplication, um programa de gestão criado pela Star Soft, empresa que tem 20 anos de mercado e possui unidades em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Bahia, com um total de 200 funcionarários, facilita que essas informações sejam consideradas nos processos de tomada de decisão.
O diretor de Canais e Parcerias da Star Soft, Nilton Augusto, destacou que a integração do RH com o setor financeiro pode ser utilizada também para monitorar a política de treinamentos, as promoções e ações de sucessão. "A política de cargos e salários é um grande atrativo para os profissionais que, ao ingressarem em uma empresa, sempre questionam a respeito da possibilidade de ascensão", enfatizou.
Veículo: Diário do Comércio - MG