As vendas da anglo-holandesa Unilever cresceram "pouco menos de 10%" na América Latina no segundo trimestre do ano. A companhia disse que teve bom resultado na Argentina e no México. No Brasil, entretanto, o desempenho de abril a junho "foi refreado por ações tomadas para diminuir os estoques no comércio" de acordo com o relatório da empresa, que não citou números ou outros detalhes para o país.
Mundialmente, os aumentos de preço feitos para compensar a alta das commodities ajudou a Unilever a alcançar uma alta de 7,1% nas vendas. Os valores divulgados pela companhia para o trimestre consideram taxa de câmbio estável e excluem os efeitos de aquisições e alienações. A companhia não apresentou o balanço geral para o período.
Os principais resultados foram divulgados para o primeiro semestre do ano. No período, o lucro líquido atribuível aos acionistas cresceu 10%, chegando a € 2,24 bilhões (US$ 3,12 bilhões). De janeiro a junho, as vendas cresceram 4,1%, para € 22,1 bilhões. O verão quente na Europa, segundo a empresa, ajudou no resultado. O clima impulsionou melhores vendas de sorvetes.
O segmento de cervejas e sorvetes teve o segundo maior avanço em vendas no semestre, de 6,4%. O maior crescimento, de 6,7%, foi observado para produtos de cuidados com a casa.
"As condições de mercado permanecem fracas nas economias desenvolvidas, mas os emergentes continuam a entregar forte crescimento", informou a Unilever em comunicado. Segundo a companhia, os resultados na África e Ásia crescem à frente dos outros mercados. (Com agências internacionais)
Veículo: Valor Econômico