A TePe, marca sueca de escovas de dentes, quer elevar a participação do consumidor brasileiro de 60% para 80% da receita esse ano. Para isso, a companhia deve ampliar presença nas principais redes varejistas das capitais nacionais. Atualmente, a marca está em 1.500 pontos de vendas espalhados por todo o País.
"Hoje já estamos presentes em grandes redes varejistas de capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Também conquistamos outros estados, mas ainda atuando em parceria com pequenas lojas de varejo", afirma Maria Helena Leite, diretora comercial da FNL, representante da marca no Brasil. - De acordo com a executiva, da mesma forma que nas áreas médicas e estética, a odontologia ganhou muito espaço nos meios de comunicação nos últimos anos, disseminando informações sobre doenças bucais, tratamentos e novas tecnologias, o que influencia diretamente na venda. "O consumidor está mais esclarecido e procura, dentre seus critérios de escolha, produtos que atinjam expectativas, não importando se precisa pagar mais", afirma.
No primeiro semestre, a TePe registrou crescimento de 28% no faturamento em comparação com o mesmo período do ano passando, chegando a R$ 1,3 milhão. Desse montante, o varejo foi responsável por 80% de participação na receita da companhia.
A empresa vem obtendo crescimento de 25% desde 2008 no País. Uma das justificativas para essa performance é que, por se tratar de gênero de primeira necessidade, as escovas de dente não sofrem tantas variações de mercado.
Apesar de toda a crise econômica que cerca o continente europeu, a companhia sueca também apresentou incremento positivo de vendas em nível global, impulsionado, especialmente, pelos investimentos obtidos no mercado brasileiro - visto como um dos mais estáveis da economia internacional.
A TePe tem como perfil de consumidor o público das classes A e B, que procura qualidade antes do preço, sem se preocupar com o valor da compra, aponta a representante da marca no Brasil.
O mercado de higiene oral faturou cerca de R$ 2,186 bilhões no primeiro semestre desse ano, o que representa 8% de participação na receita de R$ 27,3 bilhões do mercado de higiene pessoal. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético s (Abihpec).
Veículo: DCI