Grandes redes reduzem estimativas

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O faturamento das principais redes varejistas para os meses de setembro, outubro e novembro foi revisado para baixo em relação às estimativas programadas há um mês. Os dados fazem parte do Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado ontem pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), com base em informações coletadas com 35 das principais empresas instaladas no país. Entre elas, Pão de Açúcar, Walmart, Magazine Luiza, Lojas Renner, Riachuelo, C&A, Pernambucanas, Livraria Cultura, Drogasil, Droga Raia e Leroy Merlin.

Para setembro, a estimativa das vendas divulgada ontem aponta alta de 4,8% no faturamento das redes, frente a 6,5% estimada há um mês. Em relação às projeções para outubro, os associados do IDV preveem agora vendas 4,7% superiores, enquanto há um mês estimavam aumento de 6,8%. Para novembro, o instituto informou ontem que a previsão é de vendas 5,6% maiores. Todas as comparações são em relação aos respectivos desempenhos no mesmo mês de 2010.

Em nota, o IDV afirmou que a revisão confirmou a expectativa de arrefecimento da atividade econômica. "Esse é o quadro projetado pelos associados do IDV, após uma desaceleração da atividade varejista, em virtude de sinais de instabilidade na economia internacional", ressaltou. Em relação ao mercado interno, o instituto acrescentou que a inflação ainda se encontra "em patamares acima do desejado", completou o comunicado.

Segmentos - As projeções para o crescimento das vendas do segmento de bens não duráveis puxaram a redução das estimativas das principais redes para os próximos meses. Segundo o IDV, o faturamento das vendas de bens não duráveis deve crescer entre 1% e 2% nos meses de setembro, outubro e novembro em comparação aos mesmos meses do ano passado. Há um mês, as projeções apontavam aumento entre 4% e 5%.

Para o segmento de bens semiduráveis, as projeções das varejistas apontam alta entre 4% e 11% em setembro, outubro e novembro. Há um mês, as estimativas eram de vendas entre 7% e 11% maiores em relação a iguais períodos de 2010.

O varejo de bens duráveis projeta alta entre 7% e 10% para os meses de setembro, outubro e novembro em comparação aos mesmos meses de 2010. Na divulgação do mês passado, o IDV estimava alta das vendas na faixa de 10%. (AE)


Veículo: Diário do Comércio - MG


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