A menos de um mês para o Natal, os supermercados de Fortaleza já começam a vender alguns dos produtos típicos da época. Nos freezers das lojas, os perus e pernis ocupam um espaço tímido, por enquanto. Por outro lado, a oferta de panetones já é grande. Outros itens, como frutas cristalizadas e nozes, por exemplo, ainda faltam em algumas prateleiras. O resultado disso é que assim, os preços também vacilam. "Algumas mercadorias ainda estão com preços de estoque antigo", explica um funcionário do G Barbosa.
A variação dos preços praticados alcançou 74% na lentilha (Yoki 500grs), por exemplo, grão que é consumido nas festas de fim de ano para dar "boa sorte". Outra diferença substancial é no valor das frutas cristalizadas. O pacote de 250 gramas chega a oscilar 46, 2%.
O brinde natalino também pode ficar mais caro até 21, 2%, se o consumidor não pesquisar. A espumante argentina Mumm Brut custa entre R$32,90 e R$ 39,90, nos supermercados onde a reportagem esteve. Já a Chandon Brut, varia 13,2%, podendo ser comprada entre R$49,90 e R$ 56,50.
Em relação aos vinhos, um tinto da marca Miolo Seleção Cabernet Sauvignon/Merlot pode ser comprado por até 10,5% de diferença. O Ventisqueiro Clássico Merlot tem uma oscilação um pouco maior 13,37%.
Peru não varia - Contudo, as vedetes da ceia, peru e Chester, curiosamente, não apresentaram variação de preço. Os supermercados explicam que, como os fornecedores desses produtos são poucos e os mesmos para todos os estabelecimentos, fica difícil praticar valores diferentes. O preço do peru congelado temperado da Sadia está em R$ 12,38, o quilo. Já o Chester tradicional da Perdigão custa R$ 11,24, o quilo.
Entretanto, quem optar pelo pernil suíno como prato principal na noite de Natal e Réveillon, deverá encontrar uma diferença de apenas 5% no quilo do produto.
Mesmo na hora da sobremesa é possível economizar. O panetone de 400 gramas da Bauducco chega a variar 6,8% entre um estabelecimento e outro. A mesma diferença do similiar chocotone. Embora o percentual pareça pequeno, a dona de casa Conceição Amaral, esclarece que, de produto em produto, é possível fazer uma economia razoável de toda a ceia.
Veículo: Diário do Nordeste - CE