Cesta de Natal sobe 5,98%

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A cesta dos produtos típicos das festas de Natal, como panetone, tender e vinho, subiu 5,98% em 2011, e ficou abaixo da inflação acumulada ao longo do ano, que ficou em 6,3%, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado na sexta-feira, a cesta com os 13 principais itens da ceia de Natal custa R$ 171,65, se comprada hoje, aproximadamente R$ 10 a mais do que no ano passado.

Quatro dos 13 produtos mais procurados nesta época do ano apresentaram queda nos preços: arroz (de R$ 9,61 para R$ 9,39), lombo (de R$ 13,24 para R$ 12,82), azeite de oliva (de R$ 10,13 para R$ 9,33) e vinho (de R$ 12,84 para R$ 12,5). Os demais registraram aumentos, com destaque para o frango especial, cujo preço passou de uma média de R$ 11,7, em 2010, para R$ 13,63, em 2011, um aumento de 16,55%.

Na lista de preços que subiram neste ano estão a batata inglesa, que passou de R$ 1,54 para R$ 1,55 o quilo; a cebola, de R$ 1,48 para R$ 1,62 o quilo; o bacalhau, de R$ 23,19 para R$ 25,54 o quilo; o panetone, de R$ 10,41 para R$ 11,51 a unidade com 750 gramas; as nozes, de R$ 19,56 para R$ 22,06 o quilo; e o tender, de R$ 28,08 para R$ 30,51 o quilo.

"As famílias não vão estranhar muito esses preços no supermercado, mas a pesquisa é uma média, por isso é importante fazer uma pesquisa de preços, pechinchar e verificar a qualidade dos produtos", orienta o responsável pelo estudo, André Braz.

De acordo com o economista, embora o aumento dos preços da alimentação tenha contribuído significativamente para a inflação acumulada ao longo do ano, os produtos da ceia de Natal seguiram tendência contrária, sobretudo, devido à concorrência e por não serem tão essenciais.

"Além disso, o câmbio de 2010 era muito parecido com o que está vigorando agora. Então aqueles produtos que têm alguma correlação com o câmbio não estão muito diferentes do preço cobrado em 2010", ressaltou Braz.

Braz, de acordo com nota que a FGV distribuiu à imprensa, considera o resultado bom porque embora o preço médio da cesta de Natal tenha aumentado na comparação com o ano passado, o reajuste ficou abaixo da inflação.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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