Ajinomoto vai aumentar produção do Sazón

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A Ajinomoto vai investir R$ 47 milhões no Brasil, na expansão da planta de Limeira, localizada no interior de São Paulo. O aporte de recursos visa a incrementar a produção do tempero Sazón destinado ao varejo. Com o aporte, a empresa espera aumentar em quase 40% a produção de seu carro-chefe, o que representa um acréscimo de 6.700 toneladas por ano. Além disso, pretende adicionar, até 2016, 3% aos atuais 82% de marketing share de Sazón, conquistando novos consumidores e aumentando a experimentação do produto.

A fábrica de Limeira é uma das quatro que a empresa possui no Brasil. Além de ser única e exclusivamente responsável pela produção da linha Sazón (temperos e caldos), também fabrica todos os produtos destinados ao consumidor final. As obras de ampliação ocorrem de janeiro de 2012 a maio de 2013. A partir dos investimentos, a empresa espera também ampliar as exportações de Sazón para a Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Panamá e Costa Rica, países já importadores do produto.

"A Ajinomoto do Brasil vem crescendo e se destacando no segmento de alimentos. Nossa participação na divisão food tem aumentado em mais de dois dígitos ao longo dos anos e, por isso, estabelecemos em 2010 uma meta agressiva até 2016, que é dobrar as vendas líquidas da empresa. O foco será em temperos, que têm uma excelente distribuição no Brasil e é bem aceito em todas as classes sociais e regiões do país", afirma o presidente da Ajinomoto no Brasil, Etsuhiro Takato.

Pacote - Os investimentos em Limeira fazem parte de um pacote de R$ 290 milhões destinados ao incremento das quatro fábricas da empresa no Brasil, no período de 2011 a 2013 - a Ajinomoto também tem unidades em Laranjal Paulista, Valparaiso e Pederneiras.

Desse total, R$ 15 milhões já foram investidos em um projeto pioneiro: a instalação de uma caldeira de biomassa, na fábrica de Laranjal Paulista, que tem a função de realizar o ciclo completo da cana-de-açúcar, devolvendo à terra o que dela foi retirado. As obras da caldeira deverão ser concluídas no final de fevereiro, com previsão de operação a partir de maio.

O principal benefício do projeto é seu caráter sustentável. A biomassa é uma matriz energética natural e renovável de origem vegetal: a queima de biomassa provoca a liberação de CO2 na atmosfera, mas ele é absorvido pelas plantas que geram o próprio combustível, tornando nula a emissão de CO2 na atmosfera. As fontes de energia utilizadas no processo são o bagaço de cana e o cavaco de madeira.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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