Aproximação das revendas e ampliação da presença no varejo são os principais objetivos da divisão de impressão no Brasil.
Fernando Lewis, vice- presidente da área de impressão da HP, está de malas prontas para o Nordeste. A viagem faz parte do projeto iniciado há um mês para que os altos executivos da área visitem, até fevereiro, 100 revendas em todo o Brasil.
O objetivo é se aproximar dos varejistas e criar novos projetos para ampliar a presença das impressoras e cartuchos da marca no país.
Em março, ao final do programa, a empresa vai desenvolver projetos que possam atender necessidades específicas das revendas para aumentar a participação da americana neste mercado.
Hoje, o número no Brasil é de 65%, mas a fatia média em mercado mais maduros chega a 75%, segundo Lewis. “O Brasil tem potencial para
atingir essa participação. No México, que é um mercado similar, o percentual é de 80%”, afirma o executivo. Para alcançar este número, além da aproximação das revendas, o executivo quer, também, ampliar a presença dos produtos de impressão nas grandes redes de supermercados.
Lewis dá o exemplo de sua cidade natal, Cachoeira, no Rio Grande do Sul. “A cidade de 100 mil habitantes tem sete supermercados, e nenhum vende itens de informática”. A companhia já trabalha com grandes redes, como o Carrefour, por exemplo, mas o objetivo é que as impressoras e cartuchos sejam vendidos em todas as lojas das redes parceiras, o que ainda não acontece.
A meta é vender produtos não só para o consumidor final mas também para pequenas e médias empresas. As impressoras com tecnologia a laser, por exemplo, indicadas para uso corporativo, já estão sendo vendidas em varejos como Fnac e Fast Shop, e o objetivo é que cheguem também aos supermercados.
Preço menor e mais marketing
A estratégia para ganhar mercado no Brasil inclui, também, a diminuição nos preços dos cartuchos. Desde de que iniciou a produção local, no final de 2010, o valor dos produtos caiu cerca de 30%, na tentativa de diminuir o uso dos cartuchos recarregados. A empresa também prevê investimentos em comunicação 30% maiores em 2012 na área de impressão. De acordo com Lewis, os focos são TV, rádio e internet.
Veículo: Brasil Econômico