Primeiro modelo do gênero da fabricante americana é anunciado logo após a japonesa Sony também se render ao formato; valor sugerido aqui é de R$ 3.799. A HP apresentou ao mercado brasileiro seu primeiro ultrabook, o Folio, na mesma semana em que a Sony se rendeu ao formato, mais leve e tão potente quanto os notebooks.
Tal qual o modelo anunciado pela japonesa, a versão da fabricante norte-americana promete bateria com autonomia de até nove horas, em uso. O produto tem 18 milímetros de espessura e pesa 1.499 quilo. A tela Brightview HD tem 13,3 polegadas e o teclado é retroiluminado por leds. O produto chega às prateleiras com preço sugerido de R$ 3.799.
Trata-se de um valor ainda salgado para que o produto caia no gosto popular. Pesquisa de mercado indica que o preço, aliás, ainda é um entrave para a comercialização de ultrabooks no país. O valor de venda, computados os impostos, pode superar em até três vezes os preços de notebooks.
Mas a expectativa é que o mercado cresça. Relatório recente da consultoria Juniper Research prevê que as vendas de dispositivos móveis, incluindo tablets, ultrabooks e notebooks, dobrem nos próximos cinco anos. Ultrabooks e tablets deverão conduzir o crescimento, revela o estudo.
Juntos, esses equipamentos vão ser responsáveis por 73% do mercado em 2016. A estimativa é que seja comercializado178 milhões de ultrabooks, volume três vezes superior ao dos tablets. Ao que tudo indica, a Sony continua na lanterna. Isso porque apesar de aderir ao formato bem depois das concorrentes Asus, Acer e Samsung, terá pela frente uma rival já posicionada quando os primeiros modelos desembarcarem por aqui.
Com o anúncio da HP, quando o Vaio T Series chegar ao mercado brasileiro, com preço um pouco mais leve (R$ 2,2 mil) e alguns gramas mais pesados (1,6 quilos), terá de convencer um consumidor tentado a migrar do notebook para o tablet que deve continuar como o queridinho por um bom tempo. Velocidade de troca Hoje o chamariz para o consumo é a inovação tecnológica.
Por isso, as linhas de produtos, que antes ficavam pelo menos um ano na prateleira, têm sido trocadas a cada trimestre em alguns casos. A grande guerra entre os fabricantes hoje está nas máquinas que custam até R$ 1.300 — segmento que representa cerca de 70% das vendas. Mas o potencial é bom em todos os nichos. Somente a Sony oferece 14 modelos de notebooks no Brasil, com valores para o consumidor final entre R$ 1.600 e R$ 10 mil. O grande crescimento, é claro, es tá nos modelos de ent rada.
Veículo: Brasil Econômico