Electrolux lucra 36% mais no 2º trimestre, redução do IPI no Brasil é destaque

Leia em 2min

O crescimento forte na América Latina e na Ásia compensou as vendas menores da Electrolux na Europa. A informação foi dada ontem pela gigante sueca dos eletrodomésticos durante a divulgação dos seus resultados, atingindo um lucro de 763 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 109,9 milhões) no segundo trimestre, alta de 36% sobre os 561 milhões de coroas registrados em igual período do ano passado. As vendas líquidas tiveram alta de 15%, sendo 5,8% de crescimento orgânico, 5,6% através de aquisições e 3,6% por mudanças nos patamares de câmbio.

As vendas líquidas de eletrodomésticos da multinacional na América Latina tiveram alta de 39% no trimestre, em relação a igual período de 2011, somando 5,18 bilhões de coroas suecas, ante 3,7 bilhões. Já o lucro operacional na região mais do que dobrou, com 316 milhões de coroas, contra 114 milhões no segundo trimestre do ano passado. O Brasil foi responsável por mais de 75% das vendas líquidas da empresa na América Latina em 2011.

"O volume de vendas nas nossas operações na América Latina cresceu substancialmente, em parte pelos incentivos fiscais governamentais no Brasil, e as operações no Chile e Argentina, com a aquisição da CTI [realizada em agosto de 2011], continuam a superar o mercado", disse o presidente da companhia Keith McLoughlin em comunicado.

O executivo destacou também a melhora no lucro operacional na América do Norte, resultado de aumento de preços e eficiência operacional. "Conforme avançamos, esperamos que o mercado norte-americano tenha modesto crescimento, à medida em que o mercado imobiliário se recuperar", diz.

Na Europa, McLoughlin reportou ganho de market share, apesar do impacto negativo da fraca demanda, devido à baixa confiança do consumidor. Além da dificuldade no continente, a companhia enfrenta alta de custos com matérias-primas, porém com menor impacto nos resultados do que em quadrimestres anteriores. "Ainda esperamos que os custos em 2012 superem o nível de 2011 em no máximo 500 milhões de coroas suecas", disse o presidente, que prevê melhor patamar de preços em 2013.

O CEO reafirmou a estratégia de diversificação de receita da companhia. "Em poucos anos, nossa receita nos emergentes subiu de 15% para 35%." Segundo ele, a empresa deve conseguir manter crescimento orgânico na América Latina e no sudeste asiático, recuperar crescimento na América do Norte e no Oriente Médio e lançar produtos na China.



Veículo: DCI


Veja também

Supermercados em SP crescem 2% em maio

As vendas nos supermercados no Estado de São Paulo aumentaram 2,13% em maio na comparação com igual...

Veja mais
Lojista sentirá retração de vendas com a proibição da Anatel

Celulares e tablets são alguns dos produtos de interesse do público masculino, e as vendas do segmento par...

Veja mais
Vendas de supermercados em SP crescem 2% em maio

As vendas nos supermercados no Estado de São Paulo aumentaram 2,13% em maio na comparação com igual...

Veja mais
Preçolandia aposta na interatividade

A rede de varejo Preçolandia, especializada em produtos para a casa, começou a adotar um novo formato para...

Veja mais
Kimberly-Clark lança fralda que imita shorts

A Kimberly-Clark lançou a fralda Huggies UP&GO, que pode ser vestida como um short, o que elimina a necessida...

Veja mais
Clima impulsiona cotação do grão

O ritmo de colheita do café está inferior ao de 2011 As chuvas registradas ao longo dos últimos me...

Veja mais
Ministério fiscaliza trabalho terceirizado

Os supermercados mineiros entraram na mira do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que iniciou neste ano uma f...

Veja mais
Comerciante ainda está pouco confiante

Percepção sobre momento atual piorou.O indicador que mede a confiança do empresário do com&e...

Veja mais
O rumo das farmácias brasileiras

Com classe C e mais idosos, elas crescem. Clientes pedem agora conveniência: itens de beleza, higiene e até...

Veja mais