Empresas de segurança e construtoras ganham espaço na Expoagas

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Empresas de segurança armada, de vigilância eletrônica e as construtoras são algumas das novidades previstas pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) para a próxima edição da Expoagas 2012. A inclusão de novos setores, segundo o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, é parte da busca pela qualificação do evento – apontado por ele como o maior encontro do comércio varejista no Conesul. “Entre os empresários do setor supermercadista, 44% têm planos de ampliar suas lojas ainda em 2012 e todos têm uma preocupação constante com a segurança”, disse ele ao apresentar a 31ª edição do evento, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de agosto, na Fiergs, em Porto Alegre.

Longo destacou que, apesar da limitação física de espaço, o evento terá, em 2012, 340 expositores (seis a mais do que no ano anterior) e estarão representados 99 segmentos econômicos. Desse total, 75% serão empresas gaúchas e 14%, companhias paulistas. Também será representativa a participação de empresários de Santa Catarina e do Rio de Janeiro. A entidade apontou que, nesse ano, 22,8% dos expositores farão sua estreia no evento.

A expectativa do líder empresarial é de que circulem pela feira 38 mil visitantes. “Pode ser mais, embora mantenhamos o foco no público ligado ao varejo. Isso porque, até o momento, o número de inscritos é 35% maior do que o registrado na mesma época do ano passado. As inscrições gratuitas podem ser feitas até o dia 10 de agosto”, afirmou.

A projeção da entidade é de que, neste ano, a Expoagas movimente R$ 280 milhões em negócios durante os três dias de evento. No ano anterior foi alcançada a soma de R$ 274,6 milhões, sendo que 25% do total foram negociados por empresas de fora do Rio Grande do Sul (9% dessa fatia foram assumidos por empresas de outros países, como Uruguai, Argentina e Chile).

A proposta é que o evento se consolide como um grande encontro do comércio varejista e abarque, além dos supermercados, bazares, padarias, açougues, lojas de conveniência, restaurantes, hotéis, hospitais, farmácias, agropecuárias e outras empresas de comércio. Para estimular as negociações durante a feira, a Agas irá sortear um automóvel zero quilômetro ao final da Expoagas e vai subsidiar a vinda a Porto Alegre de 85 caravanas do Interior do Estado.

Além da feira, a Expoagas promoverá, no Teatro do Sesi, uma série de palestras que reúne nomes como Arnaldo Jabor, Paulo Storani e o mágico Clóvis Tavares. Na programação também estão palestras técnicas e temáticas, sobre gestão empresarial, recursos humanos e questões jurídicas. Os públicos feminino e jovem da Agas terão programação especial.


Setor supermercadista quer equiparação à indústria


O lançamento da Expoagas 2012 será marcado pela entrega de uma carta de demandas ao governo do Estado. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antônio Cesa Longo, a pauta ainda está sendo debatida pelos membros da entidade, mas o ponto central será a equiparação à indústria nos subsídios à energia elétrica.

“Já que o Rio Grande do Sul possui a tarifa mais alta do Brasil e os governos veem na telefonia e na energia elétrica uma grande oportunidade de receita de impostos, pela facilidade de cobrança de tributos, em vez de um fornecimento indutor da atividade econômica, queremos o tratamento semelhante à indústria, já que 60% do custo do varejo é destinado a bens industriais”, argumentou ele. Segundo Longo, o setor nunca pediu benefícios exclusivos, mas sim que a legislação seja de mais fácil interpretação - sobretudo para as pequenas empresas. “Queremos a desoneração da cesta básica, já que assim como energia e telefonia, não pode ser vista como forma de arrecadar impostos”, apontou. Para Longo, o setor não será afetado pela alta no endividamento da população brasileira - que destina cerca de 15% da renda para a compra de alimentos nos supermercados. “O consumidor administra muito bem seu orçamento, e os preços nos supermercados têm apresentado, nos últimos dois anos, um reajuste médio de 50% da inflação. Ou seja, aumentam de 2,5% a 3% ao ano.”


Veículo: Jornal do Comércio - RS


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