Quase todas as lojas da região participarão da campanha, totalizando cerca de 250 estabelecimentos comerciais.

 

Começa hoje a primeira grande campanha de vendas do polo moveleiro da avenida Silviano Brandão, denominada Liquidação Quilométrica por abranger oito quilômetros de extensão da avenida tradicionalmente conhecida pelo comércio de móveis. A campanha, promovida pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH) e pela Associação de Lojistas e Representantes de Móveis de Minas Gerais (Alormov), terá a participação de todas as lojas especializadas em móveis e decoração da avenida e termina no dia 6.

 

Além das lojas de móveis, restaurantes, sacolões, bares, lojas de calçados e óticas, localizadas na avenida, também participarão da campanha, oferecendo ao público preços promocionais, totalizando cerca de 250 estabelecimentos comerciais em promoção. " a maior liquidação do segmento em extensão do Brasil", salienta Eliane Reis, coordenadora do polo moveleiro de Belo Horizonte.

 

O presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato Filho, estima incremento nas vendas em torno de 40%. "Essa movimentação será importante para os lojistas da avenida, uma vez que, entre janeiro de 2011 a abril deste ano, os estabelecimentos comerciais da região tiveram perdas de cerca de 50% nas vendas por causa das obras do Serviço de Transporte Rápido (BRT), que praticamente fechou a Silviano Brandão.

 

Eliana Reis afirma que a expectativa dos comerciantes da Silviano Brandão é a de reabilitar o comércio local dos transtornos causados pelas obras. Ela acredita que, por ser a primeira grande liquidação no local, a aceitação e adesão do público serão boas, assim como foi a dos lojistas.

 

No período das intervenções, os consumidores se afastaram da região e das lojas e, em conseqüência disso, as vendas caíram, causando o fechamento de sete estabelecimentos comerciais e forçando a demissão de centenas de funcionários.

 

De acordo com Donato, essa situação deve mudar com a Liquidação Quilométrica. Ele espera que os lojistas recuperem os prejuízos e presume que as vendas cresçam ainda mais do que no período anterior às obras.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG