A produção física de embalagens no Brasil caiu 3,49% no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador de produção apresentou queda de 4,41% no primeiro trimestre e de 2 55% no segundo trimestre, ambas as variações na comparação com igual período de 2011.
A retração da produção semestral foi motivada principalmente pela queda de 10,88% entre fabricantes de embalagens de vidro, 8 08% de madeira e 7,10% de metal. O segmento plástico encolheu 3 77%. A única alta registrada no semestre foi no segmento papel, papelão e cartão, com 1,36%.
Projeções da FGV apontam que a produção física da indústria brasileira de embalagens deverá crescer 1,5% no segundo semestre e com isso fechar o ano em queda de 1% em relação a 2011. No ano passado, a produção brasileira cresceu 1,5%, após alta de 10,23% em 2010.
A receita líquida de vendas em 2012 deverá somar R$ 47 bilhões, volume que representará, se concretizada a previsão, uma expansão de 5,15% em relação a 2011. O dado é estimado com base em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Veículo: O Estado de Minas