Distribuidor atacadista tem alta nas vendas de 2,78% em outubro

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O setor atacadista distribuidor brasileiro apresentou incremento de 2,78% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2007. Os dados são da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

 

Em 2007, o setor atacadista distribuidor atingiu um faturamento de R$ 105,8 bilhões, com crescimento real de 6,5%. O montante significa 53,3% do mercado de consumo do varejo alimentar, que somou R$ 198,5 bilhões no ano passado. Isso significa que, de cada R$ 100 reais comercializados pelo varejo merceeiro, o atacado foi responsável pela venda de R$ 53,3. Atualmente mais de 970 mil pontos-de-venda são atendidos pelos atacadistas distribuidores no País.

 

O presidente da Abad, Carlos Eduardo Severini, mantém o otimismo no mercado de consumo, mas ressalta que o empresariado do setor atacadista distribuidor deve ficar atento aos problemas do cenário mundial. "A crise pode afetar algumas empresas, mas precisamos ser otimistas e acreditar no desenvolvimento de nossas empresas." O presidente enfatiza que as vendas continuam normais e que as empresas apostam na continuidade deste cenário para 2009, mantendo os planos de investimentos, mas analisando o ambiente de negócios com cautela.

 

"Sou otimista quanto ao segmento. Por ser comércio de mercadorias de primeira necessidade e prestação de serviços, devemos ser o menos impactado. O que precisamos é ter olho clínico para transformar os problemas em oportunidade de crescimento e desenvolvimento", completa.

 

Arrocho

 

Apesar de a expectativa do mercado brasileiro passar por um arrocho no ano que vem, a população se mantém otimista para as compras de fim de ano. Segundo estudo da consultoria especializada em varejo Gouvêa de Souza & MD (GS&MD), cerca de 58% dos entrevistados não sentiram efeitos da crise financeira internacional deflagrada nos Estados Unidos. Para Luiz Góes, diretor de inteligência de mercado da GS&MD, as projeções continuam otimistas mesmo depois da queda da confiança nos dois últimos meses. "A renda e o emprego não tiveram oscilações significativas, e a diminuição do crédito, com exceção do setor automobilístico, não impactará."

 


Veículo: DCI


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