A hora é dos produtos orgânicos

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O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor brasileiro de alimentos considerados orgânicos, isto é, sem uso de agrotóxicos e seguindo normas rígidas em relação a produtos químicos, atendendo à demanda brasileira que cresce 20% ao ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (o primeiro é o Paraná). Foi pioneiro na produção e na comercialização de tais produtos.

Agora, também é pioneiro na instalação de uma franquia paulista chamada Empório da Papinha, que começou, em 2008, vendendo comidas orgânicas, devidamente certificadas pelos órgãos oficiais, para crianças e, hoje, também tem cardápio para adultos. Os primeiros franqueados gaúchos são Breno De Ales e Maria Luiza Maggioni, que estabeleceram sua loja à rua 24 de Outubro, 79. Há mais de 30 produtos, com preços que variam de R$ 7,10 a R$ 32,50 a unidade, preparados em São Paulo pelo método de ultracongelamento, o que mantém o sabor tradicional das comidas, sem aquele “ranço de comida congelada”. Breno observa que muitos produtos, como morangos, maçãs e peras, são fornecidos para a matriz por produtores gaúchos. Inaugurada em 1º de setembro, Breno e Maria Luiza estão impressionados e satisfeitos com o sucesso da loja entre os porto-alegrenses, ainda avessos às novidades ditas orgânicas.

A produção de alimentos livres de agrotóxico vem crescendo, em média, 50% ao ano no Brasil, segundo a Embrapa Agrobiologia. Já existem mais de 19 mil propriedades, com área de 841 mil hectares, dedicadas a ela. É um novo e belo nicho de negócios, pois a renda bruta gerada já se aproxima dos US$ 500 milhões. Os maiores produtores são os estados: Paraná, com 4.122 propriedades, Rio Grande do Sul, 4.500, Maranhão, 2.120, Santa Catarina, 2.000 e São Paulo com 1.000.



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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