Vilma Alimentos vai abrir loja conceito

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Unidade que vai comercializar no varejo todo o mix de produtos da empresa será inaugurada no dia 15.


A Vilma Alimentos, controlada pela Domingos Costa Indústrias Alimentícias S/A, irá inaugurar no dia 15 de outubro sua primeira loja conceito. Instalada ao lado do parque industrial da empresa, no bairro Cidade Industrial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a unidade demandou um aporte de R$ 3 milhões. A proposta inicial é oferecer ao público todo o mix da Vilma, que soma mais de 600 itens, além de aproximadamente 80 itens artesanais de utilidade doméstica, oferecendo, assim, uma experiência de compra diferenciada.

A gestora da loja conceito, Renata Murta, explica que a unidade foi toda projetada para estimular no consumidor os cinco sentidos humanos, mesmo que de forma sutil. "A loja terá um aroma exclusivo que se somará ao cheiro da comida estimulando o olfato. O som ficará a cargo da Rádio Vilma, que terá locuções e repertório musical personalizados. A decoração é toda voltada para um lado mais rústico e explora de forma intensa a história da família Costa, contando todo o percurso para a criação da Vilma", diz.

O tato será estimulado por meio da interação com totens que permitirão ao consumidor passear pelo parque industrial e imprimir ou enviar por e-mail receitas especiais. " um ambiente altamente interativo que mostra o lado inovador da empresa", diz Renata Murta. A degustação dos pratos feitos com produtos da Vilma promete aguçar o paladar. Além dos produtos, a loja conceitual oferecerá cursos gratuitos de gastronomia e confrarias gastronômicas.

A gestora da loja explica que os cursos de gastronomia acontecerão semanalmente mediante inscrição prévia. Já a confraria gastronômica será realizada com grupos fixos que encontrarão de 15 em 15 dias. "Os consumidores que forem participar vão aprender uma receita Vilma e depois degustar aquele prato. Ao sair das aulas, eles vão encontrar uma grife de produtos artesanais de utilidades domésticas desenvolvida exclusivamente para a loja. São aventais, formas de bolo, batedores de clara, entre outros itens", diz.

A loja oferecerá kits de presentes que poderão ser montados de acordo com o gosto do cliente. "O público interessado em gastronomia está crescendo muito", observa Renata Murta.


Retorno - A gestora destaca que o objetivo da loja conceito está voltado para o relacionamento com o cliente. "Nossa expectativa maior é de aproximação com o cliente. Nesse primeiro momento, não estamos preocupados com o ganho financeiro", diz. A loja demandou aporte de R$ 3 milhões. Ela não informou sobre o tempo estimado para retorno desse investimento.

A loja-conceito terá 850 metros quadrados de área construída e estacionamento para 30 veículos. São três caixas para atendimento. Inicialmente, serão gerados seis postos de trabalho entre atendentes, conferentes e repositores de gôndolas. De acordo com Renata Murta, a Vilma ainda não pensa em expandir esse projeto com a abertura de novas lojas. "Mas se der certo podemos, sim, desmembrar o projeto", finaliza.


Família está no ramo desde 1925


A primeira fábrica de massas da família Costa foi criada em 1925. Mas foi em 1937 que a fábrica de massas de Domingos Costa, hoje a Vilma Alimentos, foi instalada. O pequeno empreendimento funcionava na avenida Olegário Maciel com Caetés. Dos seis filhos de Domingos Costa e Josefina, somente Paschoal Costa escolhera seguir os passos do pai e trabalhar no local.

Os incentivos governamentais ao desenvolvimento industrial no Estado, em especial à criação da Cidade Industrial, na década de 1950, estimularam a família Costa a transferir a fábrica de macarrão para Contagem, já que o terreno da Olegário Maciel era reduzido e não permitia a expansão.

Também na década 1950, Paschoal idealizou a construção de seu próprio moinho de trigo. Todo o equipamento foi importado da Itália e inaugurado em 1959, sendo o segundo moinho a se instalar em Belo Horizonte.

A consolidação definitiva do moinho Vilma foi favorecida pela política governamental do trigo no fim da década de 60, que organizou o mercado e interferiu diretamente na comercialização do produto. Paralelamente, a instituição do subsídio ao consumo do trigo, em 1972, contribuiu para garantir um mercado em expansão.

Nessa época, Paschoal quis investir em Montes Claros, no Norte de Minas. A inauguração da "Intermoinhos Nordeste S/A" deu-se em 1975. A empresa foi instalada com capacidade para produzir 1.500 toneladas de massas por mês.

Os anos de 1980 representaram uma abertura no horizonte das empresas da família Costa, que conquistaram uma posição relevante no mercado de massas e de farinha de trigo que persiste até os dias atuais.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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