Com a perspectiva de crescer pouco mais de 6% em valores nominais este ano, o setor de cama, mesa e banho vê as classes B e C como suas maiores consumidoras. Pesquisa realizada pelo Iemi Inteligência de Mercado em conjunto com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) aponta que a população das classes B1, B2 e C representa 78% da demanda interna de produtos de cama, mesa e banho. Deste montante, 43,8% dos gastos na compra desses artigos são das classes B1 e B2. - Já os brasileiros que se enquadram nas classes sociais A1 e A2 foram responsáveis por 15,3% da demanda.
Outro dado curioso da pesquisa das entidades é que as lojas de departamentos não especializadas têm como público-alvo os emergentes, ou a classe C. Logo, 41,7% da população dessa faixa compram tais itens, contra 39,8% pertencentes às classes B1 e B2.
Ainda segundo a pesquisa, as lojas de rua são o foco dos empresários que atuam nesse setor. No total, 90,8% são lojas de rua, enquanto os shoppings concentram apenas 9,2% desses pontos de venda. A explicação, segundo Marcelo Prado do Iemi, é a rentabilidade. "Shoppings têm carregado monomarcas e franquias que possuem giro mais alto. Multimarcas de pequeno porte não são rentáveis em shopping."
Veículo: DCI