No vácuo, empresa nacional leva vantagem

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Com a crise financeira mundial, muita coisa mudou de endereço no mundo dos negócios. No Brasil, isso se reflete na busca por fornecedores nacionais, que atualmente se tornaram mais competitivos, e com preços menores, do que os de fora. 

 

Exemplo disso é a Tradbor, empresa de embalagens. Ela é fornecedora das famosas "stand up pouches" - aqueles sachês que param em pé na prateleira do supermercado e dispensam o resfriamento do alimento. 

 

"Nossos maiores concorrentes até agora eram os fabricantes chineses e coreanos", diz Alan Baumgarten, diretor comercial da Tradbor. Mas o preço do produto importado subiu na mesma proporção em que o real caiu. Na verdade, um pouco mais até. 

 

"Algumas fabricantes subiram 35% acima da variação do dólar", diz Baumgarten. Isso aconteceu porque na China os custos de produção têm aumentado graças ao esforço do governo local de banir práticas inaceitáveis, como o trabalho infantil e jornadas de mais de 12 horas de trabalho. Bom para o trabalhador chinês e para a Tradbor que no vácuo dos concorrentes projeta para o ano que vem um faturamento de 30% a 40% maior graças a chegada de novos clientes, a maior parte grandes fabricantes do setor de alimentos. 

 

"Antes, as multinacionais de alimentação compravam lá fora porque nosso produto era mais caro. Em setembro, o preço equiparou. Agora está mais barato." O próximo passo, segundo Baumgarten, é aproveitar esse bom momento para investir em tecnologia para oferecer embalagens mais modernas e continuar com os novos clientes, aconteça o que acontecer com o câmbio

 

Veículo: Valor Econômico


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