Criatividade e muita pesquisa são as principais armas para o consumidor não gastar dinheiro em excesso
Bolinhas coloridas, bonecos, pisca-pisca, fitas, presépios e pinheirinhos. Sugestões são o que não faltam para deixar a casa pronta para receber o Papai Noel. A época de compras da decoração de Natal é contagiante, porém, é preciso ter cautela na hora de ir atrás dos enfeites. Tudo depende, é claro, do quanto se quer gastar. Uma boa dica para quem tem a intenção de economizar é reaproveitar enfeites antigos ou usar objetos da casa para inovar.
O Santa visitou três lojas do Centro para apurar quanto custa montar a árvore de Natal. O que vale para o assunto é a mesma regra para outras compras: pesquisar. A árvore, por exemplo, varia bastante de preço, dependendo das especificações. A menor, de 30 centímetros, custa R$ 5,99 e a de 1 metro, R$ 12,90. Se a preferência é por tamanho maior, ela pode sair por R$ 169,90, com lâmpadas de fibra ótica, até R$ 899,90, com três metros de altura.
As bolinhas também variam muito de loja para loja. Mesmo nas de preço popular, é preciso comparar a quantidade e o valor. Um exemplo são os conjuntos em caixas. Num mesmo estabelecimento, um pacote contendo 24 peças custava R$ 16,50 e R$ 24,90, diferença de 66%. Em outro lugar, o conjunto com 12 unidades, a R$ 9,90, custava menos do que a com 10, R$ 12,90. Já no terceiro, um pacote com seis bolinhas saía por R$ 6,99 ou mesmo R$ 10,99, diferença de 63%. O pinheiro básico, montado apenas com 24 bolinhas, fita e pisca saiu por R$ 56,80.
Diante desses preços, é possível montar a decoração natalina com menos de R$ 30 ou esbanjar mais de R$ 1 mil. Independente da escolha, valem as dicas dos especialistas. Professor do curso de Ciências Econômicas da Furb, Bruno Thiago Tomio orienta que o ideal é fazer uma análise muito criteriosa dos gastos que a família pode ou não ter:
– Como nesta época ocorre o pagamento do 13º salário, pode haver um descontrole por ter esse dinheiro em mãos. Com o forte apelo da decoração natalina nas lojas, as pessoas ficam mais propensas a gastar.
A dica mais importante, segundo Tomio, é analisar a qualidade dos produtos, certificando-se que eles terão uma boa durabilidade, já que eles podem ser reaproveitados no próximo Natal. O dito popular “às vezes, o barato sai caro” deve ser levado em conta.
Veículo: Jornal de Santa Catarina