Varejo têxtil teme salvaguarda

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A Hering não foi a única varejista a subestimar as vendas para o Natal do ano passado e enfrentar a falta de abastecimento das lojas. O problema ocorreu, em maiores ou menores proporções, de forma generalizada no varejo, segundo a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), entidade que representa as 15 maiores redes do País, como C&A, Lojas Renner e Marisa.

As empresas fizeram o planejamento para o Natal em junho do ano passado. Naquele momento, a economia brasileira enfrentava uma forte desaceleração e todas as redes foram mais conservadoras nas suas projeções para as vendas de fim de ano. Em setembro, as empresas sentiram que o mercado poderia se aquecer e correram para reforçar as encomendas. Como muitos pedidos foram feitos de última hora, era tarde demais para importar.

A associação das grandes varejistas diz que a cadeia de fornecedores nacionais para produtos têxteis não conseguiu atender a demanda. "Houve uma corrida, mas a indústria nacional não estava preparada", afirma a Abvtex.

A entidade teme que o problema de abastecimento se agrave se o governo aprovar o pedido de salvaguarda contra itens de vestuário importados, que está sendo analisado em Brasília. Para os varejistas, o efeito pode ser um custo maior para importar e uma disputa mais acirrada entre as redes para contratar fornecedores nacionais. Com isso, o preço das roupas na loja para o consumidor pode aumentar.



Veículo: O Estado de S.Paulo


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