A Hypermarcas anunciou, na terça-feira 5, a conclusão da venda de uma fábrica de medicamentos em Bragança Paulista, interior de São Paulo, para a Avert. O negócio, anunciado em 4 de dezembro, por R$ 17 milhões, fez os papéis da companhia presidida por Cláudio Bergamo subir para R$ 18,09 na quarta-feira 6, a maior cotação desde maio de 2011. Segundo a analista da Coinvalores, Sandra Peres, a venda de ativos que não são rentáveis pode ajudar a empresa no movimento de desalavancagem, iniciado em 2011. “O mercado vê essas ações como positivas”, afirma.
“Os resultados desse processo vão começar a aparecer nos números de 2013, e os investidores estão de olho nisso.” Segundo Sandra, a melhora do cenário macroeconômico, na comparação com o ano passado, também é positiva e gera boas expectativas aos investidores. “No momento, nossa recomendação é de manutenção para o papel”, afirma a analista. Considerando uma melhora no fluxo de caixa da companhia, o Bank of America Merrill Lynch afirmou, em relatório, que mantinha a recomendação de compra para os papéis, elevando o preço-alvo das ações da empresa de R$ 20 para R$ 22.
Veículo: Revista Isto É Dinheiro